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HOME > notícias > JUSTIÇA

Justiça libera quatro presos por lavagem de dinheiro do PCC em Alagoas

Entre os liberados está Silva Rejane de Souza Araújo, a ex-sogra do líder da facção, Erik Ferraz; somente uma pessoa ficou detida efetivamente

Após audiência de custódia, a Justiça de Alagoas relaxou a prisão de quatro envolvidos em um esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles foram presos na terça-feira (14), durante operação 'Face Oculta', realizada pela Polícia Federal em Alagoas e mais três estados. Na ação, foram apreendidos dinheiro e armas.

Entre os liberados pela justiça alagoana está Silvia Rejane de Souza Araújo, a ex-sogra do líder do PCC, Erik Ferraz, morto em uma operação policial em Maceió, em 2017. O criminoso trocou a identidade e levava uma vida de luxo em um condomínio de alto padrão, na capital.

De acordo com a decisão da Justiça, Silvia Rejane foi solta para ser monitorada por tornozeleira eletrônica porque argumentou ter problemas de saúde.

Além da ex-sogra do líder do PCC, outros três presos foram colocados em liberdade para serem monitorados por tornozeleira eletrônica. Uma quarta pessoa teve a prisão domiciliar decretada com raio zero e somente um ficou efetivamente preso, de maneira preventiva.

De acordo com a Polícia Federal, Sílvia Rejane está no centro de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do PCC. A primeira operação deste caso ocorreu em 2017 e terminou com a morte do traficante e líder do PCC, Erik Ferraz. Ele morreu em confronto com a Polícia Federal, dentro de um condomínio de luxo em Maceió. A PF apurou que Erik usava identidade falsa e construiu um patrimônio milionário na capital alagoana.

A investigação revelou que Erik Ferraz era casado com a filha de Sílvia Rejane, Gabriela Terêncio, que, segundo a PF, participava do esquema do marido. Além das duas, os dois outros filhos de Sílvia Rejane também estavam envolvidos no esquema, identificados como Domingos Terêncio e Diogo Terencio.

Domingos Terêncio é 2° tenente da Polícia Militar de Alagoas e também foi alvo da operação da última terça (14). Ele foi expulso da PM-AL em janeiro deste ano, mas conseguiu uma liminar na Justiça no último dia 2, obrigando o Estado de Alagoas a reintegrá-lo à PM.

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MALAS DE DINHEIRO

As investigações da PF apontaram que, mesmo após a morte do líder do PCC, em 2017, os então réus não pararam de cometer crimes. A apuração do caso aponta que a família da viúva passou a contar, a partir de 2018, com o apoio de seu advogado para continuar recebendo vultosas quantias de dinheiro em espécie, que são provenientes de São Paulo.

Durante as investigações, constatou-se ainda que a viúva recebeu, nos anos de 2018 e 2019, malas de dinheiro em Alagoas. Para tanto, contou com a participação do advogado que passou a organizar viagens para São Paulo, com o objetivo de trazer o dinheiro ilícito.

A PF disse que alguns militares foram contratados para “escoltar” o dinheiro até a capital alagoana. Descobriu-se ainda que este grupo criminoso estava movimentando milhares de reais de origem desconhecida através de contas bancárias em nome de terceiros, que emprestavam suas contas bancárias.

Os valores eram sacados no caixa e entregue aos beneficiários do esquema, assim como também utilizavam empresas de fachada para a movimentação de valores.

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