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HOME > notícias > JUSTIÇA

Justiça mantém prisão de PM acusado de lavar dinheiro de líder do PCC

PF investiga esquema de lavagem de dinheiro da facção em Alagoas; Domingos Terêncio Correia Neto foi expulso da corporação em janeiro deste ano

Após audiência de custódia, a Justiça de Alagoas manteve a prisão preventiva de Domingos Terêncio Correia Neto. Ele foi preso na última terça-feira (14), pela Polícia Federal, durante a operação Face Oculta, que investiga esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no estado alagoano.

Terêncio era oficial da Polícia Militar de Alagoas (PM-AL) e foi expulso da corporação em janeiro deste ano. No início deste mês, ele conseguiu uma liminar que obriga o Estado a lhe reintegrar ao quadro de oficiais da corporação, mas a decisão ainda não foi cumprida.

De acordo com as investigações da Polícia Federal, Terêncio é ex-cunhado do líder do PCC Erik Ferraz, que foi morto em 2017 dentro de um condomínio de alto padrão em Maceió, em confronto com a PF. O traficante assumiu identidade falsa e vivia uma vida de luxo na capital alagoana. Segundo a PF, mesmo após a morte do traficante, a lavagem de dinheiro continuou.

Ao pedir o relaxamento da prisão de Terêncio, a defesa alegou que ele é universitário e que existiriam situações familiares que justificariam a liberdade dele. O Ministério Público opinou pela prisão dele. Ao negar liberdade para Terêncio, os juízes da 17ª Vara Criminal da Capital pontuaram que os argumentos trazidos pela defesa - acerca das particularidades no âmbito das relações familiares - não trouxeram aos autos qualquer elemento apto a alterar a situação dele.

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Quem também foi presa na última terça-feira (14), na mesma operação, foi a mãe de Terêncio, Silvia Rejane de Souza Araújo. De acordo com a decisão da Justiça, Silvia Rejane foi solta para ser monitorada por tornozeleira eletrônica porque argumentou ter problemas de saúde.

Além da ex-sogra do líder do PCC, outros três presos foram colocados em liberdade para serem monitorados por tornozeleira eletrônica. Uma quarta pessoa teve a prisão domiciliar decretada com raio zero e somente Terêncio ficou efetivamente preso, de maneira preventiva.

MALAS DE DINHEIRO

As investigações da PF apontaram que, mesmo após a morte do líder do PCC, em 2017, os então réus não pararam de cometer crimes. A apuração do caso aponta que a família da viúva passou a contar, a partir de 2018, com o apoio de seu advogado para continuar recebendo vultosas quantias de dinheiro em espécie, que são provenientes de São Paulo.

Durante as investigações, constatou-se ainda que a viúva recebeu, nos anos de 2018 e 2019, malas de dinheiro em Alagoas. Para tanto, contou com a participação do advogado que passou a organizar viagens para São Paulo, com o objetivo de trazer o dinheiro ilícito.

A PF disse que alguns militares foram contratados para “escoltar” o dinheiro até a capital alagoana. Descobriu-se ainda que este grupo criminoso estava movimentando milhares de reais de origem desconhecida através de contas bancárias em nome de terceiros, que emprestavam suas contas bancárias.

Os valores eram sacados no caixa e entregue aos beneficiários do esquema, assim como também utilizavam empresas de fachada para a movimentação de valores.

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