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IC inicia laudo sobre incêndio que vitimou bebê de um ano em Joaquim Gomes

Esse é o segundo incêndio em que uma criança morre carbonizada nos últimos oito dias; causa do fogo ainda não foi definida

O Instituto de Criminalística (IC) informou, nesta terça-feira (18), que já está preparando um laudo com a causa do incêndio que vitimou uma bebê de uma ano e dois meses, nessa segunda (17), na Fazenda das Cobras, localizada no município de Joaquim Gomes, em Alagoas. A criança morreu carbonizada.

O trabalho é de responsabilidade do perito criminal Clisney Onema, que já tem algumas considerações sobre a motivação. Segundo ele, a residência onde o incêndio aconteceu fica em uma região de difícil de acesso nas terras indígenas da Aldeia Wassu Cocal. Além disso, a casa era uma construção de taipa, com cobertura de palha, o que facilitou a propagação do fogo e destruição total.

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"A hipótese de um incêndio por curto-circuito, que está entre as principais causas desse tipo de acidente no país já foi descartada, isso porque, a casa de taipa não possuía energia elétrica. Agora irei analisar tudo o que foi levantado no local para definir o que teria provocado o incêndio e onde ele teria iniciado", explicou o perito.

O corpo do bebê já está sendo necropsiado no Instituto Médico Legal (IML), mas, como encontra-se em estado avançado de carbonização, só será liberado após a realização de um exame de DNA.

Em apenas oito dias, esse caso já o segundo em que um incêndio vitimiza uma criança.No domingo (9), Weverton Lucas da Silva, de um ano e seis meses, morreu carbonizado, também em Joaquim Gomes, no interior de Alagoas, após um incêndio na residência onde morava.

ENTENDA O CASO 

Um bebê de 1 ano e 2 meses morreu carbonizado, nessa segunda-feira (17), no município de Joaquim Gomes, interior de Alagoas. De acordo com informações do IC, a menina morava na residência apenas com a mãe, que informou que, no momento do incêndio, por volta das 18h, teria ido até a casa de parentes, no mesmo povoado, e tinha deixado a filha dormindo no quarto.
Quando perceberam o fogo, a mãe, os parentes e outros moradores fizeram o combate ao incêndio, mas não obtiveram sucesso. Eles só conseguiram retirar o corpo da menina do interior da residência quando as chamas cessaram, porém, a criança já estava em óbito por carbonização.
Os moradores da fazenda "Cobras" relataram ao JG Notícias que a mãe do bebê teria deixado a filha sozinha para ir até a residência da avó da criança, que fica nas proximidades, com objetivo de preparar a refeição do bebê. A casa dela não tem energia elétrica.
Os vizinhos ainda disseram que a residência tinha a coberta de palha e as paredes de barro (taipa), o que facilitou que o fogo se alastrasse. A população e a mãe se mobilizaram, porém, devido as fortes chamas, não conseguiram controlar o fogo e nem retirar a criança a tempo.

* Com informações do JG Notícias e da assessoria de imprensa do Instituto de Criminalística (IC).

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