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Denúncia aponta que servidores da Prefeitura de Capela atuam como 'justiceiros'

Homens contratados como guarda municipais aparecem em vídeos agredindo jovens que declaram voto na oposição

Três jovens denunciaram que estão sendo ameaçados por um grupo de servidores da Prefeitura de Capela. De acordo com vídeos que circulam nas redes socais desde a noite dessa quinta-feira (5), os guardas municipais aparecem em motocicletas perseguindo o trio que caminhava pelas ruas da cidade.

A Promotoria de Justiça de Capela solicitou que a Polícia Civil investigue o caso de agressão. A denúncia foi encaminhada para o Ministério Público Estadual (MPE).

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Os servidores, identificados por meio de imagens de uma câmera de segurança de um estabelecimento próximo, como Tiago, conhecido como o filho do cabo Geovane, Leonardo Ferreira e Junior "Peitinho", ameaçam e agridem os jovens.

Nas imagens, é possível observar que eles aparecem sem farda. Eles chegam nas motocicletas, descem e vão para a calçada, onde estão os jovens. Segundo a denúncia dos moradores da cidade, eles teriam recebidos ordens do atual prefeito, Adelminho Calheiros (MDB), para ameaçar e agredir quem não for seu eleitor.

As vítimas alegaram que por medo de represálias, não registraram queixa na polícia.  Em um áudio que divulgado nas redes sociais, um dos agressores, afirma que depois que foram flagrados pelas câmeras de segurança da cidade, a ordem agora seria colocar "fogo".

Em entrevista à TV Gazeta, na noite desta sexta-feira (6), o promotor Paulo Roberto de Melo informou que, de imediato, o MPE determinou a instauração do inquérito policial para apurar a materialidade e a autoria dos delitos. "Para apurar quem são os autores dessas cenas lamentáveis que nós vimos nesses vídeos. É importante que a sociedade saiba que o Ministério Público de Alagoas está atento para não permitir que situações como essa permaneçam sem investigação, impunes. É importante que a sociedade colabore com as autoridades nesses casos. Nesse caso, é importante que as vítimas e as testemunhas procurem as autoridades". A Polícia Civil tem o prazo de 15 dias para investigar o caso.

Em nota, a assessoria da Prefeitura de Capela informou que o município tomará as medidas administrativas disciplinares cabíveis para maior aplicação e instrução dos atos. "A Prefeitura Municipal de Capela informa que repudia quaisquer atos e práticas violentas que instiguem, ameacem ou desabonem à dignidade da pessoa humana. Adelminho, informa também que não compactua com as condutas das pessoas envolvidas, os quais foram identificados pelas imagens, sendo que aqueles são Vigilantes Municipais, estavam fora da escala de serviços".

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