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HOME > notícias > INTERIOR

Alunos da rede estadual permanecem sem transporte escolar em Arapiraca

Estudantes das escolas Quintella Cavalcanti e Senador Rui Palmeira enfrentam, há duas semanas, problema causado pelo Estado

Estudantes de escolas da rede pública estadual, em Arapiraca, permanecem enfrentando problemas para frequentar as aulas com a falta de transporte escolar. Há duas semanas, os proprietários de veículos contratados para o serviço decidiram paralisar as atividades por atrasos de mais de três meses no pagamento. Nesta terça-feira (30), estudantes das escolas Senador Rui Palmeira e Quintella Cavalcanti ainda aguardavam solução para o problema.

No último dia 23, alunos da rede estadual em Palmeira dos Índios chegaram a realizar um grande protesto pela cidade, pelo mesmo problema, até agora sem solução, segundo relatam os próprios estudantes. Em Arapiraca, uma turma da Escola Estadual Quintella Cavalcanti, apresentada pelo secretário estadual da Educação e vice-governador, Luciano Barbosa, como "vitrine" das ações da pasta na localidade, também chegou a se mobilizar e cobrar solução da 5ª Gerência Regional de Educação (Gere).

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Nesta manhã, uma professora da Quintella Cavalcanti confirmou que o problema persiste - ela pediu para não ser identificada. O mesmo ocorria na Senador Rui Palmeira, também conhecida como Premen, onde a diretora adjunta, Valéria Santos, informou que havia falta de transporte e que alunos que dependem do serviço viam-se obrigados a pagar passagem. Outros, sequer, não tinham condições de frequentar as aulas normalmente.

"Colegas que moram na comunidade Bananeiras estão prejudicados com a falta de transportes", pontuou o estudante Rodrigo da Silva Rocha, aluno do 3º ano do Ensino Médio da instituição.

Como resposta para o problema, que tem persistido há anos com protestos dos transportadores e, agora, com a paralisação, devido ao atraso, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) comunicou que serviço é feito por empresa terceirizada, responsável pela contratação dos proprietários dos veículos e que o pagamento dependeria de vários trâmites até que seja liberado.

Na semana passada, durante protesto dos estudantes, a pasta havia divulgado nota, na qual afirmava que o pagamento do mês de abril dependia apenas de liberação da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e que a própria Seduc "tem que auditar as frequências dos motoristas apresentadas pela empresa, e no processo de abril foram constatadas inconsistências.". Com relação ao mês de maio, a secretaria informava que estava sendo aberto pela empresa e que os dias trabalhados em junho, devido ao recesso, ainda seriam abertos. Apesar da nota e justificativas, o problema persiste.

Merenda

Algumas escolas que o governador Renan Filho (MDB) decidiu transformar em tempo integral, a exemplo da Senador Rui Palmeira (Premen), já começam a também enfrentar problemas relacionados à compra da merenda escolar. Como os recursos são repassados pela pasta da Educação a cada escola, anualmente, para a compra dos alimentos e com preço fixado por aluno, os valores, defasados, não têm mais acompanhado a alta nos preços dos produtos e, com isso, obrigado aos dirigentes das instituições a buscarem solução.

Nesta última segunda-feira (29), a direção da Escola Premen chegou a divulgar nota entre o grupo de professores, comunicando que a aula, que deveria ser em tempo integral, ocorreria a partir de agora em sistema de rodízio com o encerramento das atividades neste dia ainda pela manhã. Ao perceberem que a decisão, que deixou alguns pais de alunos indignados, poderia ocasionar em mais problemas com o calendário escolar, decidiram buscar a solução na compra por produtos ou sistema de compras, diante da realidade de recursos disponíveis. Na escola, segundo assegurou a direção, os alunos fazem cinco refeições por dia. O valor cedido pela pasta da Educação para cada estudante é de R$ 4.

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