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Trabalhadores da Eletrobras e Chesf em AL paralisam atividades nesta terça

Protesto contra a privatização ocorrerá na sede da Eletrobras, na Fernandes Lima, e vai contar com adesivaço no trânsito

Cerca de 1.300 trabalhadores da Eletrobras Distribuição Alagoas e da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) paralisam as atividades por 24 horas nesta terça-feira (17). Em Maceió, a categoria vai se reunir em protesto na sede da Eletrobras, na Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol. O motivo do manifesto é a privatização das empresas, cujo leilão foi suspenso pelo Poder Judiciário.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Urbanitários, Nestor Powell, a paralisação é nacional, considerando que a privatização não atinge somente Alagoas, mas os demais estados da federação. O leilão, que aconteceria no dia 26 deste mês, foi suspenso pela Justiça, o que não significa que as concessionárias de energia elétrica não possam ser vendidas ao setor privado.

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"Foi uma boa notícia, mas a movimentação continua, porque o leilão está apenas suspenso. A partir das 0h desta terça, a paralisação tem início. Queremos chamar a atenção do governo, mas sem prejudicar os usuários", disse Nestor.

A interrupção das atividades abrange os setores operacional e administrativo. Ao todo, 1200 trabalhadores fazem parte do quadro da Eletrobras, enquanto outros 80 são da Chesf, sendo estes oriundos de outros estados e lotados para atuar em Alagoas.

Os profissionais estarão com carros de som e faixas na sede da Eletrobras, na Fernandes Lima. Além disso, o grupo fará um 'adesivaço' para alertar aos condutores sobre a privatização. "Temos, também, um indicativo de outra paralisação para os dias 25 e 26, caso o leilão realmente aconteça, ainda que suspenso", assinalou o presidente.

'ESTRATÉGIA EMPRESARIAL'

Em fevereiro deste ano, o presidente da Eletrobras Alagoas, Adjar Vieira Barbosa, conversou com aRádio Gazeta, onde ressaltou que a decisão sobre a privatização é empresarial e não financeira, já que a empresa que detém o melhor desempenho frente às demais distribuidoras.

"Em Alagoas, nosso desempenho é um dos melhores entre as empresas do grupo no país. Realizamos diversos investimentos, inclusive, na área de tecnologia. Só em 2017, investimos cerca de R$ 36 milhões. Então, a decisão de retirar os ativos não tem nada a ver com o financeiro", reforçou.

Ainda segundo Adjar, há quatro investidores que querem comprar a Eletrobras e que já realizaram visitas à distribuidora em Alagoas. Ele também esclareceu que, com a privatização, não haverá perda na qualidade dos serviços. Na oportunidade, acrescentou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fiscalizará a oferta destes serviços.

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