A reestruturação da carreira dos servidores da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) foi pauta de uma reunião entre o Sindicato dos Servidores de Fiscalização Estadual Agropecuária de Alagoas (Sinfeagro), entidade que representa toda a categoria, e o Governo do Estado.
Em encontro com o secretário de Governo de Alagoas, Vitor Pereira, a categoria recebeu apoio para que a pauta siga em discussão. Com a nova Lei Delegada, a Adeal passou a ser ligada à Secretaria de Governo de Alagoas (SEGOV), não mais à Secretaria de Agricultura (Seagri). A nova secretaria tem o objetivo primordial de controle e gestão administrativa sobre algumas empresas públicas específicas, autarquias, e com potencial de arrecadação.
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O presidente do Sinfeagro, Otto Cabral Portela, explicou que a minuta da lei está parada na Secretaria Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) desde o início do ano passado, por isso, está atrapalhando todo o avanço da pauta e preocupando os servidores da ADEAL.
"As conversas são sempre ótimas. Porém, desta vez saímos com o compromisso do secretário em destravar o processo da minuta de lei que trata da reestruturação de nossas carreiras e passar pelas instituições e análises necessárias", destacou o presidente do sindicato.
Otto Cabral explicou que a entidade busca ferramentas que provêm resultados efetivos, quer sejam secundários ou principais, para justificar a necessidade de reestruturação da Adeal. "Necessitamos, não só apontar os benefícios à sanidade de rebanhos, produção vegetal e segurança sanitária, necessitamos mostrar as possibilidades para superávit na Adeal e os possíveis ganhos e receitas tributárias secundárias ligadas aos resultados dos nossos serviços", pontuou o presidente do Sinfeagro.
Nesta terça-feira (17), o ofício que foi entregue ao secretário durante a reunião foi protocolado pela diretoria do sindicato no Palácio República dos Palmares, conforme solicitado pelo gestor da SEGOV.
"Estamos confiantes, porém continuaremos lutando pelos nossos direitos e cobrando ao Estado os deveres para o avanço da defesa agropecuária em Alagoas. A nossa preocupação, enquanto representante dos servidores que somos, é um possível retrocesso em toda esta evolução, a falta de reconhecimento do Estado as atividades e atribuições que executamos poderá levar perdas irreparáveis e retrocessos sanitários à produção animal e vegetal, bem como aos produtos alagoanos", concluiu Cabral.