Os servidores da Educação estadual fazem uma vigília nesta terça-feira (22), em frente à Assembleia Legislativa do Estado (ALE), com o objetivo de chamar a atenção para o projeto de lei que tramita na Casa e que trata da contratação de Organizações Sociais (OSs) no serviço público. Eles pretendem permanecer no local durante todo o dia.
De acordo com a diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), Girlene Lázaro, a categoria pretende conversar com os deputados para que o projeto não seja aprovado. A informação recebida pelo sindicato é a de que ele seria apreciado hoje na Casa Legislativa.
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"Vamos tentar conversar com os deputados para que o projeto não seja aprovado. Somos contra a contratação de OSs para o serviço público e mais uma vez fomos surpreendidos pelo governo, que resgatou esse projeto que estava engavetado desde 2009. Na época, conseguimos dialogar e houve uma compreensão. Agora esse governo resgata a ideia e ainda pede a aprovação em regime de urgência", afirma Girlene.
Ela disse que o governo não procurou o sindicato ou os servidores estaduais para discutir essa proposta e que um dos principais prejuízos seria justamente na área da educação.
"Defendemos uma gestão pública, com realização de concurso público. Na educação ainda temos mais um agravante, que é o plano de educação. Ele traça metas para os próximos 10 anos e elas precisam ser cumpridas. Com as OSs, o plano fica comprometido", pontua a representante da categoria.
Com a aprovação do projeto de lei, as OSs poderão ser contratadas para desempenhar atividades-fim no serviço público do estado, o que os servidores consideram como privatização.