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Sem trabalhar, transportadores complementares buscam apoio do MPAL

Órgão vai intermediar diálogo com o governo do estado no sentido de buscar uma ajuda financeira para a categoria

O Ministério Público Estadual de Alagoas (MPAL) vai intermediar um diálogo entre os transportadores complementares e o governo do Estado, no sentido de buscar uma ajuda financeira para a categoria que, desde o início da pandemia, está sem trabalhar. De acordo com o Sindicato dos Transportadores Complementares de Passageiros de Alagoas (Sintrancomp/AL), muitos profissionais estão passando fome e precisando de um auxílio para sobreviver.

Representantes do sindicato estiveram reunidos, nesta sexta-feira (3), com o procurador-geral de justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, que assumiu o compromisso de fazer essa intermediação para ajudar a categoria.

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O encontro ocorreu no prédio-sede do Ministério Público, ocasião em que Márcio Roberto Tenório de Albuquerque recebeu Maércio Ferreira, presidente do sindicato, e os diretores Dorgival Ferreira da Silva, Renan de Melo Calheiros e Roberto Francisco da Silva.

"As portas da nossa instituição estarão sempre abertas à população, especialmente nesse momento tão difícil pelo qual estamos passando todos nós. Ouvimos as reivindicações e iremos levar a pauta do Sintrancomp/AL ao Poder Executivo para que possamos discutir, juntos, que se existe a possibilidade de oferecer alternativas aos trabalhadores desse ramo. Pelo que nos foi informado, são cerca de cinco mil famílias que dependem dessa atividade aqui em Alagoas", disse o procurador-geral de justiça.

A principal reivindicação é para que o estado ofereça algum auxílio financeiro para o segmento. "Nós paralisamos as atividades desde o início da pandemia, ou seja, são mais de 100 dias sem ganhar um real. Muitos dos nossos colegas estão passando fome porque estão sem possibilidade de trabalhar. Alguns deles, inclusive, estão vendendo o step do carro para poder comprar o feijão para colocar dentro de casa. Então, como a flexibilização ainda não nos contempla, precisamos de socorro. E o ideal é que ele chegue por meio de um auxílio em dinheiro", explicou o presidente da entidade.

Renan de Melo, secretário do Sintrancomp/AL, confirmou que o estado autorizou a liberação de um crédito para os transportadores complementares, mas, ele disse que a grande maioria dos trabalhadores não foi aprovado no cadastro. "Infelizmente, boa parte está com restrições de crédito porque atrasou o pagamento de contas e, por isso, teve o seu nome negativado. Por exemplo, dos 1,3 mil permissionários, apenas 600 tinham sido autorizados pela Arsal a tentar o financeiro e, desse total, menos de 200 conseguiu. Ou seja, é um universo muito pequeno", detalhou.

De acordo com o sindicato, além dos 1,3 mil permissionários, outra 3,7 mil pessoas, entre motoristas, cobradores e fiscais de terminal dependem do transporte alternativo em Alagoas. "É uma gente que só tem essa renda e está desesperada sem comida na mesa", Roberto Francisco da Silva.

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