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Nova reunião deve definir retorno de música ao vivo em bares e restaurantes

Músicos que protestaram na manhã de hoje alegam prejuízos financeiros e falta de ajuda por parte do Governo de Alagoas

Após o protesto realizado na manhã desta segunda-feira (28), em que uma comissão de músicos independentes de Alagoas foi recebida pelo secretário-chefe do Gabinete Civil, Fábio Farias, no Palácio República dos Palmares, localizado no centro de Maceió, uma nova reunião deve definir, ainda hoje, o retorno ou não da música ao vivo em bares e restaurantes do Estado. Os profissionais cobram o retorno imediato da atividade e a demanda será levada para o governador.

Os músicos iniciaram uma série de protestos na semana passada, depois que o Governo do Estado, em edição suplementar do Diário Oficial de quarta-feira (23), impediu shows nos estabelecimentos, conforme o Plano de Distanciamento Social Controlado, em razão da pandemia da Covid-19.

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Ainda segundo os músicos, muitas festas foram canceladas, e eles estão arcando com os prejuízos, tendo que devolver até parte do dinheiro já recebido. Não apenas músicos, mas, também, técnicos de som e DJs.

"Nós queremos voltar para pegar justamente essa última semana de festa, que é o período que a gente trabalha mais. Nós passamos seis meses sem trabalhar, ficamos três trabalhando, nem começamos a caminhar e já pararam de novo. Agora que estávamos começando a nos organizar, pagar as contas, parou tudo de novo. Os bares continuam funcionando, não reduziram a quantidade de mesas, mas nós temos que parar. Fomos pegos de surpresa. Para gente, essa medida é arbitrária" afirmou o músico Paulo Moura.

Sem ajuda do Governo do Estado, músicos apostavam nas apresentações de fim de ano para conseguir renda extra após meses sem trabalho. Devido a isso, no último final de semana, os músicos se reuniram na praça do antigo Alagoinhas, na Ponta Verde, para cobrar apoio e retorno ao trabalho em estabelecimentos, que costumam lotar nesse período.

Com a nova reunião, os músicos acreditam que as apresentações devem retornar. Eles dizem que não são culpados pelo aumento no número de casos no Estado e se comprometeram a fiscalizar os clientes dos estabelecimentos.

"Queremos contribuir com essa fiscalização, no sentido de educar nosso público. A gente se compromete em ajudar o governo, a Abrasel, enquanto nos apresentamos nestes locais. Nosso objetivo é o retorno imediato dessas apresentações. Não saímos com a resposta definitiva, mas a reunião foi muito produtiva. Esperamos um retorno hoje à tarde, depois da reunião entre o secretário e o governador. Estamos em contato direto com a secretaria, e isso facilita a comunicação. Vamos continuar exigindo, lutando pelos nossos direitos", afirmou Gabi leite.

O diretor da Abrasel, Marcos Batalha, também participou do encontro e disse que a decisão de impedir a música ao vivo afetou diretamente a associação.

"Lançamos proposta com medidas que podem ser implementadas nos bares e restaurantes para que os músicos continuem trabalhando. Dentre as medidas, está a fiscalização, coibir a circulação de pessoas sem máscaras, por exemplo. Tivemos o horário reduzido, é isso já teve um grande impacto. Sem a música ao vivo, isso ficou mais difícil. Essa decisão afeta diretamente a Abrasel", esclareceu.

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