A motorista por aplicativo Alayne Sátiro, de 29 anos, que levou um tiro na nuca e em uma das mãos, na madrugada desta segunda-feira (20), aguardou, mais de 4 horas, uma ambulância para ser transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE). O relato foi passado pelo irmão da vítima, Alan Proti.
“Ela está intubada e esperando uma ambulância desde as 4 horas da manhã para ser transferida para o HGE. Não tem uma ambulância na UPA do Benedito Bentes para fazer essa transferência. Estamos na porta do HGE esperando ela chegar”, disse ele em entrevista à TV Pajuçara.
Ela foi localizada por outros motoristas por meio do rastreamento do celular. O veículo em que ela conduzia, o Ford Ka, de cor prata e placa FVT-1A18 (AL), foi achado no bairro de Ponta Grossa.
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O irmão da vítima disse que imagens de câmeras de segurança flagraram os criminosos - três homens e uma mulher -, quando eles abandonaram o veículo no bairro da Ponta Grossa.
“As câmeras de segurança pegaram imagens do ladrão e da mulher que chamou pelo aplicativo no momento em que estava abandonando o veículo”.
O esposo de Alayne, o também motorista por aplicativo Samuel Barbosa, informou que a mulher estava trabalhando na parte baixa de Maceió quando recebeu um chamado para uma corrida pelo app Indrive, por volta de 22h. Uma desconhecida que estava na região da Pajuçara fez a solicitação e tinha como destino o conjunto Caetés, no Benedito Bentes.
A motorista foi encaminhada à UPA do Benedito Bentes, onde foi intubada e aguarda transferência para o HGE.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para saber se alguma ambulância foi acionada para fazer o transporte da paciente, e o órgão emitiu uma nota, confirmando a transferência.
CONFIRA NA ÍNTEGRA
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Alagoas foi acionado na manhã desta segunda-feira (20), para realizar uma transferência de uma vítima de arma de fogo da UPA Benedito Bentes para o Hospital Geral do Estado (HGE).
A vítima, uma mulher de 28 anos identificada como Alayne da Silva Oliveira, foi atendida por uma Unidade de Suporte Avançado (USA) do Samu Alagoas e encaminhada em intubação orotraqueal para o HGE com orifício de entrada de bala na região da cabeça e sem marca de saída, além de fratura na mão esquerda.
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