A direção dos Correios em Alagoas anunciou, nesta quinta-feira (24), que mais de 20% das correspondências e encomendas serão entregues com atraso, em razão da greve dos caminhoneiros, que bloqueiam as principais rodovias do país. O protesto que acontece em 22 estados e no Distrito Federal completou quatro dias nesta quinta e já prejudica a oferta de serviços diversos. Em todo o país, 34% das encomendas e 27% das correspondências sofreram algum tipo de atraso.
A assessoria da empresa esclarece, ainda, que os serviços do Prático, Acessível e Confiável (PAC) e do Sedex convencional não foram suspensos. Contudo, os prazos para as duas modalidades de entrega estão sofrendo um acréscimo de no máximo cinco dias úteis, em função dos protestos dos caminhoneiros - que já têm provocado o desabastecimento de postos de combustíveis, por exemplo.
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"Para reduzir os impactos à população, os Correios estão ampliando o transporte aéreo para algumas regiões, a fim de manter os índices operacionais de qualidade. Tão logo a situação do tráfego nas rodovias seja normalizada, a empresa reforçará os procedimentos para regularizar as entregas", diz a nota encaminhada pela assessoria.
Além disso, a assessoria explica que a ampliação dos prazos de entrega aplica-se também a todas as modalidades de serviço internacional, malote, carta, impresso, mala direta, Franqueamento Autorizado de Cartas (FAC), Correios Entrega Direta e Remessas Econômica/Expressa.
No mesmo comunicado, a empresa reforça que os serviços suspensos temporariamente são os do grupo SEDEX com hora ou dia marcados, tais como Sedex 10, Sedex 12 e Sedex Hoje.