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'Elas fizeram o que puderam para salvar as crianças', diz professora sobre colegas que estavam em creche durante atentado em SC

Professora mora em frente à unidade de ensino onde houve as mortes e foi ajudar ao ouvir gritos de socorro. Três crianças e duas funcionárias morreram após jovem feri-las em Saudades.

A professora Aline Biazebetti relatou momentos de tensão e horror durante o ataque a uma creche em Saudades, no Oeste catarinense, que deixou três crianças e duas funcionárias mortas. Ela trabalha no turno da tarde, mas, como mora em frente à unidade, foi até o local para ajudar (veja vídeo acima). Aline contou à NSC TV o relato de uma amiga professora que estava na creche no momento do ataque. As funcionários esconderam as crianças do jovem que cometeu o atentado.

“Elas fizeram o que elas puderam para conseguir salvar essas crianças", disse Aline.

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"Elas viram que estava acontecendo alguma coisa, conseguiram levar todos [alunos] para o fraldário e botar debaixo do mármore e uma ‘profe’ conseguiu segurar a porta, ele tentou abrir, mas daí no fim ele [agressor] acabou desistindo. Elas começaram a fechar as janelas para tentar se proteger".

Ela ficou sabendo do ataque ao ouvir pedidos de ajuda. “Eu estava dentro de casa, escutei gritos de pedidos de socorro. Eram muito fortes. Então eu saí e aí eu vi as meninas, minhas colegas pedindo socorro, para ligar para a polícia. Eu consegui ligar para a polícia, mas quase não pude falar nada, só pedi socorro”, relatou.

Aline conseguiu ajudar uma das crianças. “As meninas começaram a trazer os feridos para fora e eu consegui levar um menino pro hospital, mas ele estava bem ferido. É muita tristeza. Não tenho nem palavras porque eu perdi colegas”, lamentou.

A manhã de tensão contrastou com o cotidiano geralmente tranquilo da creche. “A gente nunca esperava isso, nunca mesmo, que alguém entrasse ali e fizesse uma coisa dessa. Não tem nenhuma explicação o que esse cara fez”, disse Aline.

Por fim, contou que atua há anos na creche, mas que vai ser custosa a volta ao local. “Comecei como estagiária ali faz uns três anos já, agora entrei como agente educativa. Acho difícil voltar, não sei como vai ser porque entrar lá dentro e lembrar das cenas de horror e pedidos de socorro... fica na cabeça da gente. É muito difícil”.

Ataque

O assassino, um jovem de 18 anos, estava armado com uma faca quando invadiu a creche. Ele deu golpes contra o próprio corpo e foi levado em estado gravíssimo para um hospital da região após o crime.

Chamada Aquarela, a escola atende crianças de 6 meses a 2 anos, de acordo com a secretária municipal de Educação, Gisela Hermann.

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