Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > GERAL

Delegada fala sobre importância de denunciar casos de intolerância

Em Maceió, há dois casos de intolerância religiosa sendo investigados

Em alusão ao dia 21 de janeiro, quando é celebrado o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, a delegada Rebecca Cordeiro reforçou a importante da denúncia de crimes de intolerância religiosa. Para coibir estes casos, o Governo de Alagoas inaugurou em 24 de agosto do ano passado, a Delegacia Especial dos Crimes contra Vulneráveis Yalorixá Tia Marcelina.

“Hoje, os povos de Matriz Africana têm uma delegacia especializada e, de fato. Por isso, é muito importante que eles comecem a fazer essas denúncias, prestar ocorrência, para a gente dar andamento aos inquéritos policiais, porque apenas com a punição é que essas pessoas preconceituosas vão começar a perceber que é crime e é inaceitável”, disse a delegada.

Atualmente, há dois casos de intolerância religiosa, ocorridos em Maceió, sendo investigados. Diante disso, Cordeiro lembra que, oar realizar as denúncias, as vítimas devem apresentar provas testemunhais, filmagens, fotografias de algum dano causado, se houve lesão, tem que vir imediatamente para a gente requisitar o exame de corpo de delito.

Artigos Relacionados

“A religião de Matriz Africana é de longe a mais discriminada até por uma questão histórica. Ela é discriminada desde que chegou aqui. Na verdade, já veio com o estigma da escravidão. Imagine o absurdo. A gente sabe que os brancos tentaram calar toda a cultura negra, tentaram fazer desaparecer. Tudo era contra lei. A capoeira era contra lei, o samba era ilegal e a religião muito pior ainda tem resquícios, infelizmente, até hoje”, afirmou.

A delegacia registrou 156 casos contra idosos, deficientes e discriminações racial, sexual e de intolerância religiosa. A delegacia, que funciona no Complexo de Delegacias Especializadas (CODE), no bairro de Mangabeiras, funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, para a realização de Boletim de Ocorrência (BO). No final de semana, o BO é feito a na Central de Flagrantes.

HISTÓRIA

A Yalorixá Tia Marcelina foi a mãe de santo que foi espancada após ter seu terreiro invadido por um grupo miliciano, em fevereiro de 1912, no episódio conhecido como Quebra do Xangô. A violência se deu quando Integrantes da Liga dos Republicanos Combatentes invadiram e destruíram os terreiros de Maceió. “Quebra tudo, só não quebra o saber”.

*com informações da assessoria.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas