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Com agravamento da seca em AL, Defesa Civil deve contratar mais carros-pipa

Atualmente, 140 caminhões fazem o serviço pelo Exército e mais 118 devem começar a rodar no próximo mês

Pelo menos 20 rios temporários, que precisam de chuva para se manter, localizados no Agreste e no Sertão alagoanos estão completamente secos. A situação, mostrada em uma reportagem no Jornal Nacional de segunda-feira (19), afeta agricultores e moradores das duas regiões, que já não encontram água nem para beber.

Para minimizar o problema, a Defesa Civil do Estado diz que pretende contratar mais 118 caminhões-pipa. A verba, R$ 5 milhões do governo federal e R$ 3 milhões do estadual, já está disponível. "Já estamos com esse recurso e os caminhões devem começar a rodar em dezembro", aponta o coordenador do órgão, coronel Moisés Melo.

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De acordo com ele, atualmente a Operação Pipa, realizada pelo Exército, conta com  140 pipeiros levando água a municípios alagoanos que sofrem com a seca. O líquido é destinado ao consumo humano, mas outra ação voltada para os animais também está sendo discutida.

"Estamos trabalhando junto à Secretaria de Agricultura para adquirir alimento para o rebanho de pequenos produtores", afirma o coronel, acrescentando que não deve chover o suficiente para minimizar os efeitos da estiagem. "Estamos esperando um pouco de chuva agora para dezembro e janeiro, mas nada fora do normal".

Na reportagem, exibida também no Bom Dia Alagoas, foi mostrada a situação do rio Traipu, em Jaramataia, que está totalmente seco. Atualmente, uma estrada corta o que seria o leito do rio. "A gente se sente bem abatido, triste, porque é muita gente dependendo dele", ressalta o agricultor Evanci Fernandes.

Já em Dois Riachos, o rio que dava nome à cidade virou um campo de futebol. Até mesmo o São Francisco, considerado um dos rios mais importantes do País, sofre com a seca e tem agora a menor vazão já registrada, de 550 m³ por segundo.

O volume de chuvas no Agreste e no Sertão chegou a 491,5 milímetros e também está bem abaixo do esperado, que era de 828,5 mm. "O sofrimento é muito grande. Já se perdeu 50% do que a gente trabalhou durante esses anos", disse, à TV Gazeta, a agricultora Mércia de Oliveira.

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