Policiais e bombeiros militares de Alagoas decidiram manter a assembleia prevista para a próxima quarta-feira (11). A decisão foi tomada após nova reunião com o Governo do Estado, nesta segunda-feira (09), na Secretaria de Estado de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag). De acordo com representantes das associações militares, a proposta apresentada pelo governo não foi suficiente e não agradou a categoria.
Segundo o sargento Gedson, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), os profissionais negaram a proposta porque ficou muito distante do que pediram e por isso não será aprovada.
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"Nós esperávamos uma contraproposta, mas a que o governo nos ofereceu não há condições alguma de aceitarmos. Pedimos 10,61 de reajuste salarial e nos foi proposto apenas 3,8, sendo que a partir de 2019", revelou.
O sargento explicou ainda que a categoria não se sente valorizada pelo governo. Ele compara a situação enfrentada pelos militares à escravidão. "Não vimos valor nenhum, é escravização humana. Arrumar serviço não é valorização", concluiu.
Uma assembleia geral está marcada para quarta-feira (11), às 14h, em frente ao Palácio República dos Palmares. Na ocasião, as entidades irão decidir sobre assuntos de interesse dos policiais e bombeiros militares, além de um possível aquartelamento.
Participam do movimento as Associações dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), dos Bombeiros (ABMAL), de Cabos e Soldados (ACS), dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL) e dos Praças (Aspra), assim como a União dos Policiais e Bombeiros Militares (UMP).