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AL já registrou 21 casos de linchamento, com duas mortes, em 2022

Maceió lidera as estatísticas, seguida por Rio Largo; acusações de roubo são maioria; dados são da OAB Alagoas

Somente em 2022, Alagoas já registrou 21 casos de linchamento, com duas mortes. Os dados, divulgados pela Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL), apontam para um crescimento de 160% nos casos de justiçamento, em comparação com o mesmo período do ano passado. A capital Maceió lidera as estatísticas, seguida pelo município de Rio Largo.

O primeiro caso, com óbito, ocorreu no dia 3 de abril, na Barra de Santo Antônio, quando um suspeito de roubo foi detido por populares e acabou sendo morto. O segundo aconteceu na cidade de Maceió, no bairro Tabuleiro do Martins, no dia 21 de abril, quando outro suspeito de roubo foi detido e espancado até a morte pela população.

Conforme levantamento da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL, Maceió lidera o número de linchamentos, com seis casos; depois aparece o município de Rio Largo, com três casos. Também foram registrados dois casos em Arapiraca e um em São Sebastião, Porto Calvo, São José da Tapera, Passo do Camaragibe, São Miguel dos Milagres, Barra de Santo Antônio e Mar Vermelho.

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Os linchamentos tiveram como principal motivação acusações de roubo. No entanto, há registros de acusações de aliciamento de crianças, de estupro de vulnerável, de importunação sexual, de furto, de invasão de domicílio e de maus tratos. Além das mortes, os linchamentos resultaram em lesões corporais graves e leves.

“Foram oito casos de linchamento nos quatro primeiros meses do ano passado e 21 registros no mesmo período deste ano. Temos procurado sistematizar as ocorrências, cobrando das autoridades a abertura de inquéritos policiais e o andamento de processos do tribunal do júri”, explica Ronaldo Cardoso, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL.

Cardoso lembra que as pessoas que se envolvem em casos de linchamentos têm sido responsabilizadas pelos crimes e adverte que a população não deve apelar a essa prática para resolver os conflitos. “Esse tipo de violência se espalha na comunidade e continua a gerar outros eventos criminosos”, expõe.

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