"A decisão se caracterizou como erro claro, óbvio, que, pois, impunha ao VAR recomendar revisão."
Esse trecho faz parte do parecer da Ouvidoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após a cobrança protocolada pelo Atlético-MG na entidade, na qual o clube protesta contra a não marcação de um pênalti no jogo contra o Corinthians.
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O parecer da CBF foi divulgado pelo vice-presidente do Galo, Lásaro Cândido da Cunha, nas redes sociais.
- Só esclarecer: fizemos reclamação detalhada para a CBF, especialmente em função dos erros bizarros da arbitragem e do VAR em relação ao jogo com o Corinthians. A CBF confessou os erros, particularmente do VAR que acobertou o "equívoco" do árbitro de campo? - postou Lásaro.
O árbitro Rodrigo Dalonso Ferreira (SC) e o responsável pelo VAR, Pathrice Wallace Corrêa Maia, não marcaram um pênalti para o Galo no começo da partida, quando Gil puxou Vargas na área (veja no vídeo abaixo). O Atlético venceu a partida por 2 a 1.
- Neste caso, o atacante estava à frente do defensor no momento que foi segurado e sofreu o claro impacto, de modo que a incorreta versão do árbitro sobre a disputa de espaço não poderia ser recepcionada pelo VAR.
O Atlético também defendeu que o zagueiro Gil deveria ter sido expulso no referido lance. Mais uma vez, a CBF deu razão ao clube mineiro.
- Tratou-se, conclusivamente, da já famosa DOGSO (impedir com falta uma clara oportunidade de gol) e sem que houvesse disputa pela bola, impondo, assim, a punição com CV (cartão vermelho) direto, pois as infrações de mão/braço, empurrar e segurar, como foi o caso, não possibilitam que o CV caia para CA (cartão amarelo). Cartão vermelho direto, portanto, não aplicado.