
A IFAB (International Football Association Board) reviu a regra que anulou o gol marcado por Júlian Álvarez na disputa de pênaltis contra o Real Madrid pelas oitavas da Champions League 2024/25. O órgão que define o regulamento do futebol analisou o caso e determinou que as cobranças de penalidade convertidas após o jogador dar dois toques na bola serão repetidas, e não anuladas.
O lance de Júlian Álvarez foi decisivo na classificação do Real Madrid sobre o Atlético rumo às quartas da Champions. Com a repercussão do caso, a IFAB e a UEFA discutiram uma possível mudança de regra, admitindo que o regulamento não cobria com clareza as decisões em torno desse tipo de situação. A partir de julho, portanto, se um atleta marcar gol de pênalti após tocar inadvertidamente duas vezes na bola, a cobrança será repetida. Em caso de perda da penalidade, não há segunda chance.
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Se a cobrança de pênalti não resultar em gol, será concedido um tiro livre indireto para a equipe adversária (a menos que o árbitro aplique a vantagem, se isso beneficiar claramente a equipe defensora). No caso de disputa por pênaltis, a cobrança é registrada como desperdiçada. A ação de dois toques deliberada concede ao time adversário tiro livre indireto, ou desperdício de penalidade em caso de disputa por pênaltis.
"Esses procedimentos esclarecidos entrarão em vigor para competições iniciadas em ou após 1º de julho de 2025, podendo ser adotados por competições que comecem antes dessa data", diz o adendo publicado pela IFAB.