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Despedida da Mercedes impactou Hamilton mais que deixar McLaren

Heptacampeão vai defender a Ferrari em 2025 e diz que sair das Flechas de Prata é mais "doloroso"


			
				Despedida da Mercedes impactou Hamilton mais que deixar McLaren
Lewis Hamilton chega de vermelho ao GP de Abu Dhabi da F1 em 2024. Beata Zawrzel/NurPhoto via Getty Images

Ao completar uma prova de recuperação e cruzar a linha de chegada no quarto lugar no GP de Abu Dhabi, Lewis Hamilton e Mercedes finalmente concluíram a parceria mais vitoriosa da história da F1. Agora, o heptacampeão vai juntar forças com a Ferrari, em um dos movimentos mais aguardados da temporada 2025. Em 18 anos de carreira, esta será apenas a segunda mudança de equipe do piloto e também a mais difícil, de acordo com o britânico.

Hamilton estreou na F1 em 2007 pela McLaren, equipe pela qual conquistou seu primeiro título no ano seguinte. O britânico defendeu o time de Woking por mais cinco temporadas, antes de surpreender o mundo e anunciar sua transferência para a Mercedes a partir de 2013. Com fortes ligações com os dois times, o heptacampeão comparou ambas as saídas antes de vestir oficialmente o vermelho da Ferrari.

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- Obviamente, lembro-me de encontrar Niki [Lauda]. E lembro-me de tomar a decisão [de ir para a Mercedes]. Mas, para ser sincero, não me lembro realmente dos últimos dias [na McLaren]. Definitivamente, não foi tão doloroso e difícil quanto este ano em termos de emoções - relembrou Hamilton.

Falecido em 2019, o tricampeão Niki Lauda foi uma das figuras mais importantes na transferência de Hamilton para a Mercedes. Apesar de conquistar quatro vitórias ao longo da última temporada a bordo da McLaren, a relação entre as partes ficou estremecida pela falta de confiabilidade que resultou em seis abandonos durante o ano. Já no final de 2012, Lauda aproveitou a quebra do câmbio durante o GP de Singapura para seduzir Hamilton para a então emergente Mercedes.

- E acho que, por ter sido no final do ano, foi muito mais rápido e não houve tempo suficiente para as pessoas de dentro da equipe processarem o que estava acontecendo. Então, sim, esta despedida [na Mercedes] é muito mais emocionante porque estou na equipe há muito tempo e passamos por muita coisa juntos - disse o piloto.

Com o time de Brackley, ao qual anunciou sua saída em janeiro de 2024, Hamilton conquistou seis dos seus sete títulos mundiais e entrou de vez para a história da categoria. Além disso, subiu no topo do pódio em 84 oportunidades – ao todo, o britânico soma 105 vitórias no currículo e é o recordista absoluto da estatística. Diante de tanto sucesso, o piloto preferiu destacar os bons momentos vividos ao lado da equipe.

- São tantos momentos incríveis que é impossível dizer apenas um. Penso nas vezes em que vencemos campeonatos juntos, nas vezes em que comemoramos juntos de tantas maneiras diferentes. Algumas das vitórias foram menos emocionantes para as pessoas e você via os engenheiros simplesmente voltando ao trabalho, e isso realmente significava muito - contou o britânico.

O heptacampeão seguiu relembrando alguns momentos especiais ao lado da equipe. Hamilton aproveitou para destacar a vitória conquistada em Silverstone neste ano – o triunfo encerrou um jejum de quase três anos sem subir no topo mais alto do pódio. O piloto fez questão de ressaltar também os momentos em que a equipe teve que dar a volta por cima diante das dificuldades enfrentadas.

- Silverstone neste ano, a primeira vitória, o primeiro campeonato que tivemos, as derrotas que tivemos. As lágrimas de certas pessoas, as vezes em que as pessoas estavam com as mãos na cabeça e então nos recuperamos, nos esforçamos e sucedemos. São muitos para mencionar - continuou.

Porém, com a introdução do regulamento do efeito solo a partir de 2022, os tempos de glória ficaram no passado. Assim, a falta de competitividade da Mercedes foi o estopim para a nova mudança de rumos na carreira. Hamilton aproveitou para comentar como a equipe recebeu a notícia, mas ressaltou que o respeito permanece o mesmo.

- Como equipe, definitivamente tivemos nossos altos e baixos. Por eu ter escolhido seguir por um caminho diferente, não foi fácil para as pessoas aceitarem e superarem. Mas então, pouco a pouco, ao longo do ano, ficou claro que há amor verdadeiro. Todos os membros do conselho da Mercedes que me apoiaram todos esses anos, e que ficaram chateados no começo, hoje me dizem que sempre farei parte da família - finalizou.

Com o capítulo Mercedes oficialmente encerrado, a estreia de Hamilton pela Ferrari está programada para acontecer no GP da Austrália, corrida que abre a temporada 2025 da F1. Até lá, o heptacampeão está aproveitando o tempo para se ambientar e até já começou a fazer aulas de italiano.

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