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Curta-metragem de filmmaker oficial do CRB mostra imagens urbanas de Maceió

Alagoano de 21 anos, Caio Fleming demonstra grande maturidade artística, utilizando sobreposições de imagens e sons


				
					Curta-metragem de filmmaker oficial do CRB mostra imagens urbanas de Maceió
Caio Fleming é filmmaker oficial do CRB e esbanja talento em curta-metragem. : Arquivo Pessoal

O curta-metragem "Afetos" de autoria de Caio Fleming, filmmaker oficial do CRB, mostra imagens imagens do cotidiano urbano de Maceió mescladas com elementos íntimos de sua vida pessoal. Inscrito na 15ª Mostra Sururu de Cinema Alagoano, o material oferece uma experiência sensorial única.

Através de uma perspectiva que alterna entre a janela de sua casa, trajetos no Uber e memórias afetivas de sua convivência familiar, Fleming constrói uma narrativa visual que transcende o espaço físico e reflete a fusão entre a cidade e o "eu".

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Caio Fleming, 21 anos, é estudante de publicidade e propaganda. Nas suas imagens, constam locais familiares da cidade, cenas caseiras com o avô dele e com amigos, além de objetos do apartamento. Tudo cria um mosaico que explora o entrelaçamento da identidade com o espaço.

O filmmaker oficial do CRB demonstra uma grande maturidade artística, utilizando sobreposições de imagens e sons, aliadas a uma experimentação estética com cores e formas, para proporcionar ao curta uma atmosfera onírica e fragmentada.

Segundo ele, as sobreposições não apenas conectam passado e presente, mas materializam a memória como uma camada invisível que permeia a vida cotidiana. Assim, o lar, em "Afetos", não é apenas um espaço físico, "mas um espelho da cidade que o habita — cada imagem e som, ainda que cotidiana, evoca uma profundidade emocional que ressignifica o espaço urbano", diz.

O artista utiliza efeitos visuais com maestria para expressar essa inter-relação de percepções, onde sentimentos como nostalgia, pertencimento e saudade emergem em meio à experimentação visual.

Através desse mix de percepções, "Afetos" não apenas apresenta uma visão sobre Maceió, mas sobre como as memórias pessoais e a cidade constroem e se integram na subjetividade do indivíduo. Além disso, revela o quanto as paisagens externas e internas se entrelaçam em uma dança sensorial que convida todos a refletirem sobre a própria relação com o espaço ao nosso redor.

*Com Assessoria

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