Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Felipe Feijó sobre a nova CBF: mais progressista e descentralizada

Mandatário da FAF disse que Campeonatos Estaduais não devem acabar, mas devem ser repensados


			
				Felipe Feijó sobre a nova CBF: mais progressista e descentralizada
Presidente da FAF, Felipe Feijó disse que chegada de Samir Xaud na CBF será um divisor de águas. Ailton Cruz

Com a chegada de Samir Xaud à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o presidente da Federação Alagoana de Futebol (FAF), Felipe Feijó, disse, em entrevista ao Bola Quente, do Timaço na Gazeta, quais mudanças são esperadas e as expectativas da entidade alagoana em relação a essa nova gestão.

Feijó começou falando que, agora, a gestão será mais participativa, com pensamentos mais progressistas. "A chegada do Samir vai ser um divisor de águas no futebol brasileiro. A gente tinha na presidência do Ednaldo uma gestão muito centralizadora e algumas pessoas acabaram se afastando das discussões, da entidade. E o Samir tem um perfil completamente diferente. Ele tem falado em todas as entrevistas que vai fazer uma gestão descentralizada. Uma gestão com várias mãos e participativa. Então, eu acho que é isso que vai acontecer".

Leia também

"Por mais que as pessoas falem que não é mudança, não é ruptura, são as mesmas pessoas, mas você tem uma mudança de centro de poder. Talvez, dentro do mesmo grupo, um outro grupo que possa ocupar mais espaço agora, um grupo com pessoas mais jovens, com cabeças mais frescas, com pensamentos mais progressistas. Talvez seja esse o divisor de águas que eu falei. Acho que a gente vai ter os mais jovens ocupando mais espaços agora, tentando fazer coisas novas. Não que aqueles que são mais velhos, pois conheço gente que tem mais idade, mas que tem mais cabeça mais jovem do que muitos jovens. Mas é óbivo que a saúde de fazer as coisas é completamente diferente. Então, a gente vai ter uma CBF renovada".


			
				Felipe Feijó sobre a nova CBF: mais progressista e descentralizada
Felipe Feijó no progrma Bola Quante, do Timaço na Gazeta. Ailton Cruz

Estaduais

Sobre os campeonatos estaduais, o novo mandatário da CBF já anunciou que o objetivo é que tenham 11 datas. Em Alagoas, isso não será um problema porque o Alagoano já é feito com 11 datas. Mas, ao ser perguntado se além dessa modificação, haverá mais mudanças em outras competições, Felipe Feijó disse achar que deve, sim, ir além.

"Eu acho que vai além. E sou um defensor dos Estaduais, mas eles precisam se reinventar, para voltar a gerar valores. Antigamente os estaduais eram o maior produto que existia no futebol brasileiro. eram o que mais valiam e hoje não mais. A gente tem que fazer uma reflexão que, talvez, por culpa nossa também. eu já falei isso que o calendario era um problema e que a gente precisava se readequar", destacou.

"Então, o desafio é: como é que a gente faz com 11 datas esse campeonato gerar mais valores. A gente tem uma discussão de que o Campeonato Alagoano sozinho talvez valha pouco. Mas se você juntar os campeonatos de Alagoas, Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Sergipe, adotando um mesmo padrão, negociar junto, usando a força da CBF, juntando patrocinadores, televisões, etc., para que a gente crie um produto, claro que cada um tem o seu campeonato, mas que a comercialização seja coletiva. Eu tenho certeza que a gente vai gerar mais valores", disse, lembrando que o caléndário anual é muito cheio, com Mundial, Copa do Mundo (masculina e feminina), Copa América, etc.

"Essa é a realidade do calendário e, para ajustar isso, não só os Estaduais que precisam ser repensados, eu acho que tem que se discutir Copa do Brasil, Copa do Nordeste. Acho que os Brasileiros têm uma discussão menor porque têm um modelo muito consolidado, acho que não muda, não tem discussão para isso. Mas as outras competições precisam ser discutidas, para gerar mais valores e serem as competições mais atrativas".

Ainda sobre a nova gestão da Confederação, ele afirmou que o ar na CBF é agora muito mais leve do que na gestão anterior. "O ar é mais leve e a entidade se tornou, nos últimos anos, muito pesada, com um clima muito pesado. E a gente vai desconstruir isso 100%, vai ser uma entidade leve e moderna, que vai fazer as coisas andarem".

Ele observou, porém, que erros vão existir, mas que deverão ser corrigidos. "Errar vai errar, continuar errando, é natural, mas com a capacidade de entender o erro e tentar no outro dia fazer melhor. Isso é o que eu penso".


			
				Felipe Feijó sobre a nova CBF: mais progressista e descentralizada
Felipe Feijó e o comentarista Marlon Araújo, durante o Bola Quente. Ailton Cruz

Como sendo a maior autoridade do futebol no Estado, uma vez que é o presidente da FAF, Feijó comentou como vê o Estádio Rei Pelé, cada vez mais diminuindo a capacidade de público, com tantas competições e a presença de CRB e CSA nessas competições nacionais, como por exemplo, a Copa do Brasil. Disse também se já houve alguma conversa com os gestores públicos (prefeitura e governo) sobre a possibilidade da construção de um outro estádio, uma arena, uma reforma que entregue um estádio digno para os clubes alagoanos.

"Esse desafio de estádio, eu tenho uma percepção de que o poder público não vai ser mais dono de estádio, não faz mais sentido. Isso foi feito antigamente e todos os estádios que a gente vê hoje que o poder público é dono talvez não sejam uma prioridade. Isso é perceptível em qualquer Estado, porque existem outras prioridades e o dinheiro não é ilimitado. Então, isso é um desafio, sem dúvida. Além disso, o nosso Estado não é um dos economicamente mais ricos e não faz sentido, por exemplo, os clubes, CSA e CRB, construirem um estádio juntos ou cada um constirur o seu. A gente não tem tamanho para isso, é um custo muito grande".

"Eu acho que não faz sentido, mas talvez o poder público seja uma salvação para já. É muito mais fácil para o poder púbilco do que para CSA e CRB. Mas a gente tem que ver que o Rei Pelé é um idoso, já tem toda uma obra estrutural lá e que, no final das contas, a gente não vai ver muitas benfeitorias, vão se aplicando obras redutoras para dar segurança ao torcedor. Não sou contra, mas quando chegam situações de jogos que a gente podia ter 20 mil pessoas a gente tem capacidade para 15 mil. Mas a gente tem que entender e deixar a obra terminar, o que deve ser até o fim do ano".

Sobre arbitragem, o que o novo presidente da CBF pensa em fazer para melhorar, Felipe Feijó disse que tem que investir em tecnologia com urgência, com uso de impedimento semi-automático, chip de bola, por exemplo. "Essas coisas a gente precisa fazer para já. E tem uma discussão muito maior: como é que a gente forma árbitros melhores, a médio e longo prazos. então, achoq ue essa discussão de criar um projeto de desnevolvimento da arbitragem é uma discussão para já".

O presidente Samir Xaud está se aliando ao presidente do ASA, Rogério Siqueira, para quem sabe poder tirar do papel o projeto da criação da Série E, com a Série D tendo 20 clubes e a Série E com 64 equipes, que o número atual da Série D. Felipe feijó, disse que tal assunto não é a pauta do momento.

"Não é o primeiro ano que surge essa conversa de Série E, mas acho que isso não é a pauta do momento. O calendário é um probelma. O desafio é diminuir datas, mas não perder geração de valor. Não adianta diminuir datas e os clubes não conseguirem arrecadar o mínimo que arrecadam hoje. Então, isso é uma discussão para depois".

Sobre a possibilidade de os campeonatos estaduais acabarem, Feijó crê que não existe esse risco e justificou: "Não existe isso. O Brasil é muito grande e os Estaduais são a base de alimentação da pirâmide de todo o futebol. Se você acaba com os Esatduais como é que vc vai gerar oportunidades? Então, vai se criar muito mais séries para dar condições de os atletas terem oportunidades de jogar futebol. Não faz sentido acabar com o Estadual. Tem é que repensá-lo, readequá-lo", encerrou.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Relacionadas

X