
O título do PSG na Champions League foi histórico. O clube ergueu o troféu continental pela primeira vez em sua história ao golear a Inter de Milão por 5 a 0 em Munique. Mas as celebrações estiveram muito aquém do que se viu dentro das quatro linhas na Allianz Arena.
Ao ocupar as ruas de Paris para comemorar o troféu, duas pessoas foram mortas, e segundo uma avaliação do Ministério do Interior, mais de 550 indivíduos foram presos por atos de vandalismo no país, sendo mais de 90% na capital. 192 torcedores ficaram feridos. Os cálculos do órgão também registraram mais de 200 incêndios a veículos nas ruas francesas.
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Dos óbitos, um jovem de 17 anos foi morto por esfaqueamento em Dax, e um homem teve sua scooter atingida por um carro. Já um policial foi atingido por fogos de artifício em Coutance, e está em coma induzido para recuperar-se de ferimentos nos olhos.
Além dos incêndios a automóveis, os vândalos também destruíram pontos de ônibus e lançaram objetos contra policiais. O revide veio através do uso de gás lacrimogêneo e canhões de água.
- Os verdadeiros torcedores do PSG estão comemorando uma vitória histórica. Grupos bárbaros aproveitaram a oportunidade para semear o caos e entrar em conflito com as autoridades - declarou Bruno Retailleau, Ministro do Interior da França.
O elenco do PSG dará continuidade às celebrações pelo troféu da Champions League neste domingo (1). Um desfile será realizado na Champs-Elysées, prestigiada avenida da França, e mais de 100 mil torcedores são aguardados no local. Posteriormente, o troféu será apresentado no Parc des Princes, estádio do clube.
O triunfo sobre a Inter marcou o primeiro troféu máximo do Paris Saint-Germain no âmbito continental. A equipe já havia amargado o vice em 2019/20, quando perdeu a final para o Bayern de Munique, mas chegou à glória máxima sob o comando de Luis Enrique.