Leandro Karnal, de 59 anos, revelou o casamento com Vitor Fadul, de 27, no início de janeiro deste ano. Entretanto, o casal está junto há quatro anos e assinou os papéis da união estável em 2022. Após rebater ataques sobre a diferença de idade, o apresentador da CNN revelou o motivo de esconder a relação durante todo esse tempo.
Karnal contou que o casal decidiu não expor o relacionamento, mas sentiu que poderia servir de inspiração para outras pessoas. “Para que saibam que existe uma vida normal, plena e feliz entre dois homens, duas mulheres”, explicou o comunicador, em entrevista à revista GQ.
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Sobre pessoas próximas, Karnal explicou que nunca escondeu o matrimônio com Vitor. “Todos sempre frequentaram nossa casa, nunca foi segredo para ninguém. Nunca houve um jogo duplo a esse respeito com as pessoas que nos são próximas e queridas. Mas agora o grande público também sabe. Ainda estamos aprendendo a lidar com esse assédio a partir de um fato pessoal”, pontuou.
“Qualquer forma de amor que respeita os outros é válida. As pessoas precisam de bons exemplos para se inspirarem a seguirem seus desejos mais profundos. Demorou bastante, mas tudo tem seu tempo e sua hora”, explicou Karnal.
Apesar de rebater alguns ataques, o apresentador contou que recebeu diversas mensagens positivas. “Muita repercussão, dominantemente positiva. Naturalmente há haters, preconceituosos. Duas pessoas disseram que não vão mais me seguir, o que respeito. O Vitor também foi mais procurado nas suas redes, mais assediado pelas pessoas”, revelou.
Leandro Karnal aproveitou para falar sobre os momentos em que passa com o amado. “Quando viajamos, vamos a espetáculos de ópera, musicais, balé, teatro. Amamos livros e museus. Isso ajuda bastante. Curiosamente, como o Vitor brinca, ele tem mais de 80 anos. E eu tenho uma energia um pouco maior do que os meus 59 parecem indicar”, contou.
Por fim, o apresentador minimizou qualquer diferença entre o casal. “Existem diferenças, questões de abismos cronológicos, mas acho que elas existem em quase todos os casos. As pessoas são diferentes. O amor não se dá exatamente pela similaridade, está também na diferença. Enfrentamos, além de preconceitos por orientação sexual, a questão do etarismo”, completou.
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