A pressão estética é algo sério e Jessika Alves é prova viva disso. Durante sua participação no programa De Repente 30+, apresentado por Marcela Monteiro, a atriz revelou momentos difíceis no início de sua carreira. Aos 20 e poucos anos, a artista conta que começou a ter uns distúrbios de seu corpo. "Eu era magra, quase não mudei o meu corpo. Mas não é um magra suficiente, sabe? Aí você olha para na TV e se acha meio bochechuda, faz uma dieta e ela não funciona, com isso, fica frustrada e ansiosa", conta.
Com isso, Jessika começou a desenvolver uma compulsão alimentar, uma relação ruim com a comida, que hoje, ela supre com exercícios físicos.
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"A comida era prazerosa no momento, mas depois era muito torturante , porque eu não conseguia sentir prazer em comer o chocolate em paz. Aquele chocolate ficava me assombrando dias e dias. Até que um dia que, sabe vômito emocional? Eu comecei a passar mal e a minha válvula foi vomitar e eu pensei: olha como é fácil?", diz.
E a partir do momento em que achou que poderia comer sem culpa, aumentou a frequência do hábito. "Olhava uma barra de chocolate e pensava: eu posso, porque depois eu vou neste lugar", lembra a atriz. O que Jessika não imaginava, é que o preço que pagaria seria alto demais.
"Até que começou a me fazer muito mal. Eu emagreci primeiramente e isso é importante falar, pois as pessoas acham que a bulimia vai deixar magra, mas não! Seu organismo começa a entender que a comida que entra, não vai ficar ali. Então ele suga tudo, armazena e o que vc coloca para fora, não faz diferença. Primeiro eu emagreci, que foi ótimo e depois eu engordei, fiquei inchada , bochechuda de novo até ficar doente".
Além do desequilíbrio emocional, as provocações dos vômitos frequentes a deixaram com problemas sérios: "Comecei a ter faringite e vários problemas na garganta. Estava toda hora sem voz, porque é uma agressão. Não é legal! Eu me sentia muto mal depois de fazer isso, mas eu não conseguia lidar com meus gatilhos de comida e eu acabava fazendo tudo de novo", lembra.
O alerta de emergência veio através de uma amiga, que confidenciou o mesmo problema. E olhando para tal amiga, era nítido de que a jovem enfrentava problemas e todos sabiam. E com medo de que alguém suspeitasse que estava igualmente bulímica, procurou ajuda:
"Não precisei de ajuda médica, procurei um nutricionista, não falei que tinha bulimia, sentia vergonha . Foi um processo muito longo até eu melhorar a minha relação com a comida. Morria de medo de sair da dieta, mas consegui. Hoje em dia prefiro meu corpo com celulite do que deixar de ser feliz".
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