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Caso Virginia e Zé Felipe: nutrólogo explica como manter a saúde física após o fim de um relacionamento

Dr. Lucas Luquetti ensina como preservar a massa magra mesmo durante crises emocionais


			
				Caso Virginia e Zé Felipe: nutrólogo explica como manter a saúde física após o fim de um relacionamento
O médico destaca que o corpo acompanha tudo o que a mente sente.. Divulgação

A recente separação de Virgínia Fonseca e Zé Felipe reacendeu uma reflexão silenciosa vivida por muitas pessoas longe dos holofotes: como continuar cuidando do corpo quando a dor emocional parece consumir tudo? Segundo o médico nutrólogo Lucas Luquetti, é possível preservar a saúde física — inclusive a massa muscular — durante fases de luto afetivo, desde que se adote uma estratégia de autocuidado realista e gentil.

“Pra gente manter uma massa magra em momentos de dor emocional, de caráter emocional, como luto, término de relacionamento, é realmente um desafio muito grande. Porque tem uma interrupção, uma ligação muito grande da parte fisiológica com a psicológica, do ser humano de forma completa, eu digo, tá?”, afirma o especialista.

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O médico destaca que o corpo acompanha tudo o que a mente sente — e que, em momentos de desequilíbrio emocional, é comum haver alterações hormonais, perda de apetite, desânimo para treinar e dificuldades no sono.“O sofrimento emocional pode impactar também na parte hormonal, de apetite, de exposição, pra comer, pra treinar. Então tudo isso tem um impacto muito pesado.”

Ainda assim, ele garante: é possível preservar a massa magra já conquistada. “Só que você precisa de algumas estratégias. E aí que entra a parte médica ou de um acompanhamento de um profissional.”

Entre os hábitos essenciais, Luquetti recomenda manter uma rotina mínima de autocuidado: “Mesmo que a parte emocional vá estar abalada, aí pequenos hábitos que você vai adicionando ao seu modo de vida, como, por exemplo, acordar no mesmo horário, tomar um bom café todo dia, fazer uma hidratação boa todos os dias... isso ajuda o seu corpo a entender que ele ainda está seguro, por mais que esteja passando por um impacto emocional.”

Um dos pontos mais importantes é a alimentação rica em proteínas: “A ingestão adequada de proteínas é extremamente necessária. Ela é um pilar que vai fazer com que sua massa magra se mantenha.”

O especialista também destaca a importância da atividade física — mesmo que em intensidade leve: “Ela pode ser uma atividade mais leve, uma caminhada, um alongamento, um treino de yoga. Já é suficiente para você manter uma estimulação da sua musculatura e o mínimo possível do estímulo anabólico, que é pra você não perder a massa magra.”

Outro fator crucial é o sono: “Todos os hormônios gerados num bom descanso, num sono, eles são liberados — hormônios anabólicos, por exemplo, o GH, a própria testosterona. E o dormir e descansar facilita você manter a massa magra conquistada.”

No entanto, ele alerta sobre comportamentos comuns e prejudiciais nesse tipo de fase: “Pular refeição, fazer jejum prolongado sem um acompanhamento devido... às vezes a pessoa fica muito tempo sem comer e, quando volta a fazer esse aporte alimentar, faz de forma errada. Abusar de bebidas alcoólicas, por exemplo, pra compensar algum tipo de alimentação ou junto de alimentos processados... além de atrapalhar a parte de recuperação emocional, esses comportamentos acabam inflamando o corpo e prejudicam o metabolismo e aceleram o catabolismo, que é a perda de massa muscular.”

Atenção também ao sedentarismo: “Se você não fizer nada disso, você vai acabar entrando no sedentarismo. O sedentarismo completo, vai ficar totalmente inativo por um longo período. Isso vai facilitar você perder massa magra dez vezes mais do que se estivesse fazendo uma atividade leve.”

E sobre a dúvida mais comum: dá para manter a massa magra só com a alimentação? “Até certo ponto, dá sim. Se a ingestão de proteína e as calorias forem adequadas, é possível que você consiga preservar essa massa magra que você já conquistou — principalmente se essa fase que você estiver se superando for um período mais curto.”

Mas a combinação ideal, ele reforça, vai além da comida: “A alimentação adequada, o estímulo físico — o menor que seja — e a sinergia entre esse hábito de vida e esses dois fatores é o que realmente sustenta os resultados a longo prazo.”

Ao final, o médico faz um convite à reflexão: “Cuidar do corpo nesses momentos que você está tentando se reerguer é mais do que, na verdade, você manter músculos — é manter a sua vitalidade de uma forma mais completa. O treino e a alimentação vão deixar de ser só estético e viram uma resistência emocional. E aí sim você consegue atravessar essa dor sem se abandonar, sem abandonar o seu eu. É difícil, mas é possível sim.”

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