Carol Biazin lançou, nesta sexta-feira (13), o primeiro álbum da carreira, Beijo de Judas, com participações de Luísa Sonza e Gloria Groove. O disco chegou acompanhado de clipe com uma crítica à indústria musical, a rivalidade feminina e o consumo limitado do público, que não abre espaço para novos artistas. Em entrevista para a Quem, a cantora falou sobre o projeto e a mensagem que quer passar com o single.
"A música serviu, não como uma indireta para apenas um pessoa, mas [se referindo] à forma de como a gente consome música. É um tapão na cara até para mim mesma, [para eu ver] se eu não estou consumindo sempre as mesmas coisas e não dando espaço para novos artistas entrarem na minha playlist, por exemplo", diz Carol.
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O nome do álbum chegou em um momento de incerteza na vida da artista. "Estava angustiada e muita ansiosa para saber os próximos passos, viver em uma quarentena não é fácil, sem saber o que vai acontecer amanhã. Tudo isso aflorou muita coisa ruim dentro de mim. Às vezes via os comentários de 'a Carol é uma artista injustiçada', eu não queria ouvir isso e acabei pegando como uma verdade, comecei a ficar frustrada com várias coisas que estavam acontecendo."