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Dia Mundial do DJ: conheça alagoanos que agitam as pistas

Profissionais relatam rotina e desafios do segmento, que segue guiado pela paixão pela música


				
					Dia Mundial do DJ: conheça alagoanos que agitam as pistas
DJ Goodson. Cortesia

No começo dos anos 1970, a profissão de DJ (Disk Jockey) começou a se tornar mais popular mundialmente com o crescimento das boates e discotecas na Europa e nos Estados Unidos. No decorrer dos anos, com o avanço da tecnologia, veio então o “boom” da profissão e, desde 2002, contamos com o 9 de março como o Dia Mundial do DJ. A data é dedicada a esses profissionais que fazem a magia da mixagem tomar conta das pistas de dança.

No Brasil, grandes nomes são destaques e, não só são ídolos nacionais, como também expandiram suas carreiras mundo afora, como Alok, Pedro Sampaio, Vintage Culture, Malboro, Bruno Martini, Dubdogz, entre tantos outros que fazem parte dessa cultura.

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Na capital alagoana, o cenário musical conta com profissionais totalmente comprometidos com aproximar os apaixonados pelas baladas num só lugar. O DJ Goodson é um deles. DJ há três anos, ele relata como sua paixão por vinis o fez se aproximar mais com o público aficionado pelas batidas. “Comecei na profissão por conta da paixão pela música, principalmente pela mídia física: CDs, DVDs e discos de vinil. Sempre que ia para restaurantes e bares de amigos, eles me pediam pra assumir o som das casas e colocar músicas de forma virtual. Em um dado momento, lá no início de 2021, resolvi arriscar como DJ e, atualmente, sou residente do Tapanacê BrewPub, da Kero Mais e do GiraMundo City”, diz.

O alagoano de Flexeiras fala sobre os desafios de atuar na área, bem como o prazer do entretenimento ao envolver a nostalgia da MPB nos dias atuais. Para ele, é importante manter os artistas nacionais vivos, principalmente para a nova geração. “A minha pesquisa musical e discotecagem é voltada para a música popular brasileira, como Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano Veloso, Djavan, Gilberto Gil, Nara Leão, nessa vibe. Ser DJ é muito parecido com o ato de peneirar farinha, a gente pega um saco cheio de músicas e joga na peneira, vamos pegando as canções e pensando o que cabe e o que não cabe naquele local que vamos tocar, ou até mesmo naquele momento. Outro desafio grande é ir na contramão do mercado. Atualmente, as canções são cada vez mais curtas, quando quase não se presta mais atenção nas letras”, pontua Goodson.

Já o paulistano Deejay Barão, radicado em Alagoas, começou sua carreira em meados de 1998, tocando rock alternativo na Zona Leste de São Paulo e veio para o Nordeste em 2006. Atuando há 18 anos nas principais praias alagoanas, o DJ foca em gêneros alternativos, também conectados com a brasilidade. “Comecei a tocar na adolescência em festas do bairro onde morava, tínhamos uma equipe de som, uma vitrola, caixas de som e iluminação, e nos divertíamos bastante. A vida me trouxe para Alagoas (terra dos meus avós paternos) e, quando cheguei na Praia do Francês, já comecei tocando no Supernatural Beach Bar. Meu trabalho começou a repercutir quando conheci a galera do Vibrações Rasta e foi na gravação do DVD deles que toquei pela primeira vez em Maceió”, destacou.

Ao som do lounge, samba, reggae, deep house e afrobreat, Barão já tocou duas vezes na Argentina e tem ponto fixo em alguns locais de São Miguel dos Milagres. Ele fala sobre o processo de evolução na área e diz se sentir grato pelo reconhecimento que adquiriu no estado. “O sucesso pra mim é ser um DJ atuante e ter o meu trabalho reconhecido aqui em Alagoas. Acompanhei toda a modernização e, apesar de sentir falta do vinil, sei que o digital veio pra facilitar muito o nosso trabalho. Pelo tempo que tenho no mundo da música, é muito gratificante ver nossa profissão sendo valorizada nos dias atuais e me sinto muito honrado em fazer parte disso”, enfatizou.

Para o DJ Allan Dias, a história com a música começou muito cedo. As luzes e as batidas do techno chamaram sua atenção ainda jovem, quando teve o contato musical na rádio em que seu tio trabalhava. “Na minha adolescência, eu comecei a fazer aula de música e comecei tocando trompete e bateria. Meu tio já era DJ profissional e tinha um programa de música eletrônica numa rádio comunitária, onde eu cheguei a participar algumas vezes. Comecei a tocar em festas de amigos, mas só em 2010 consegui comprar meu primeiro equipamento profissional, e comecei a tocar em eventos e casamentos”, disse.

Há mais de 14 anos no ramo da música, Allan é DJ residente em diversas casas de shows de Maceió. Embalado ao som da house music, o maceioence conta que toca em diversas vertentes e se adapta conforme o ambiente. “Quando a gente faz as coisas com amor, não tem barreira ou dificuldade que possa vencer. Atualmente, consegui ter também uma agenda com shows fora do estado e sou grato por esse reconhecimento. Para mim, ser DJ é ser um maestro emocional, é contar a história através da música sem precisar falar. Sentir a emoção do público e saber o momento certo de tocar a música que a galera gosta”, pontua.

Por uma iniciativa de duas instituições de caridade - World DJ Fund e a Nordoff Robbins Music -, além do dia homenagear os profissionais da música eletrônica, a data também tem como objetivo arrecadar recursos, e ajudar instituições que auxiliam adultos e crianças doentes.

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