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Delcio Luiz, o cantor e compositor de grandes sucessos do pagode

@delcioluiz

Ele é cantor, compositor e já esteve nos vocais do grupo Raça e Kiloucura. Conhecido por grandes composições de sucessos no samba e pagode , neste ano ele completa 35 anos de carreira.

A coluna te convida a conhecer um pouco da história de Delcio Luiz.

Você tem uma longa trajetória na história da música brasileira. Já parou pra pensar nisso?

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Olha na verdade já parei pra pensar sim, inclusive esse ano de 2023 eu estou completando 35 anos de carreira autoral. Comecei no 1987, com Só Preto Sem Preconceito, gravei meu primeiro samba “Por um erro” com a participação da Leci Brandão. E ao longo desses anos muitas obras, muitas gravações, realmente é uma história muito bonita e com essas obras eu consigo fazer meus shows até hoje.

Você é um renomado compositor de grandes sucessos do samba/pagode. De onde vem suas inspirações? Em que momento pára pra compor?

A minha inspiração vem de Deus, esse dom de compor é Deus. Eu nasci com esse dom que Deus me deu e na hora de compor às vezes eu estou dormindo e vem uma melodia, acordo e já pego o celular pra gravar. Hoje é muito mais fácil gravar no celular, antes eu tinha que estar com o gravadorzinho ali do lado. Muitas coisas já perdi, porque o gravador não estava perto. Às vezes eu pego o violão e o celular e já vou gravando. Tem melodias que ficam na cabeça e eu só refaço. É um dom realmente de Deus é uma coisa linda a gente compor e pensar num tema depois, a música entrar na vida das pessoas, fazer parte das nossa histórias , isso é maravilhoso!

Mas nos conta, esse gênero musical sempre foi seu foco ou a coisa fluiu naturalmente?

Bom fluiu naturalmente, teve um período da minha vida que os meus pais separaram e fui morar na casa da minha tia Idalete, que é irmã do meu pai e lá os meus primos o caçula tinha oito anos mais velho do que eu, e eles ouviam muito bossa nova, Djavan Vinícius, Gal Costa, Gil, Caetano, isso me influenciou muito, o que passei a amar esse gênero. Depois comecei ouvir outros gêneros, inclusive sou eclético, gosto muito de tudo, mas o samba foi foi o que eu falei assim: Opa aqui é meu lugar! Ao ouvir Grupo Fundo de Quintal, o Arlindo cantando, com aquela voz suave, rouquinha, gostosa de ouvir e isso me influenciou muito. Ali nasceu o Délcio Luiz, com um pouquinho de bossa nova, de MPB e muito samba!

Você já esteve a frente de alguns grupos cantando. Como foi essa sua trajetória?

Olha tudo começou em 1990, recebi um convite do Grupo Raça, encontrei eles num local aqui no Rio de Janeiro chamado Porão Oitenta. Lá cantei uma música minha inédita e o pessoal do grupo Raça estavam lá, o Marley e o Totonho e me fizeram um convite pra participar do grupo Raça. Foi aí que dei o pontapé inicial e gravei Seja Mais Você e a música foi pra novela Felicidade na Rede Globo, onde nasceu o Délcio Luiz do Grupo Raça, se tornando meu cartão de visita.

Quem é o Delcio Luiz ?

Délcio Luiz é pai, é família, é marido, é flamenguista, é carioca, é companheiro é gente boa! O Delcio Luiz é compositor, é um ser humano que tem um coração gigante e tenho orgulho de ser Délcio Luiz! (Risos)

Você acabou de compor uma canção para o jogador Zico, ídolo do Flamengo - RJ . Como surgiu essa ligação?

A minha ligação com o Zico meu grande ídolo da nação rubro-negra , nosso ídolo do Flamengo foi através de uma brincadeira em uma pelada. Na verdade o meu filho Gabriel treina lá no CFZ do Zico. Surgiu a vontade de fazer uma pelada, de ter um encontro com os amigos, e aí eu pedi minha esposa pra ver se tinha uma vaguinha pra mim pra poder reunir os amigos e fazer a pelada do Délcio Luiz. E o dia da semana que tinha sobrando caiu numa segunda-feira, marquei com os amigos pra jogar bola comigo e aí quando tem futebol tem um churrasquinho, se tem um churrasquinho tem resenha, tem um pagode e tem um samba na mesa. Logo no primeiro dia já levei meu banjo, chamei o macarrão, o Wallace, o João e foi chegando os amigos com o Tantã, com o pandeiro e aí começou numa segunda-feira, no primeiro dia o Tiago Coimbra que é o presidente do CFZ do Zico e filho do dele me ligou e perguntou se poderia fazer a inauguração do Bar do Galinho, no dia da minha resenha, numa segunda-feira, eu falei claro que pode. E aí pô, meu pai vai tá presente e tal. Eu falei, pô, caramba, seu pai. O Zico, até então, não tinha essa proximidade toda, como tenho hoje de frequentar a casa dele, de ser amigo da família, dos filhos. E tudo nasceu assim. E aí acabou virando um clipe, fui pro estúdio gravei “Que segunda é essa”, título do samba que eu fiz pro Bar do Galinho e virou o clipe o Zico

Passamos por momentos difíceis durante a pandemia. O que você fez durante esse momento?

Durante dois anos de pandemia, no início foi um susto pro mundo inteiro né? A gente não sabia o que estava acontecendo. Lembro que fui fazer um show em São Paulo que foi cancelado.Parou tudo e foi quando percebi que comecei a ser muito mais família do que já sou. Acredito que muita gente passou por esse processo. Pude curtir mais minha família, meus filhos, fiquei mais em casa e comecei a compor bastante e me entreguei mais ao violão, cavaquinho, pra compor através do seu whatsapp e comecei a me conectar com meus amigos e parceiros de composições onde fizemos muita música, Graças a Deus foi onde comecei a me sentir melhor.

Já pensou em desistir? Digo mudar de ramo?

Olha com 55 anos ja sou quase um senhor! Já pensei em dar uma parada, diminuir as loucuras todas de shows. Teve um momento na vida no grupo Raça e no Kiloucura que a gente fazia dois, três shows na noite, era uma correria louca. E hoje um pouco mais experiente, mais vivido, falo poxa é tão tranquilo quando você faz um show só na noite, você pode receber os fãs e tal, por isso ja pensei em dar uma diminuída, mas parar totalmente não, ainda dá pra pra trabalhar mais um pouco, né? E o meu ramo na verdade é a música mesmo, eu não sei fazer outra coisa, fui militar, mas a música é minha paixão.

E durante toda sua trajetória, o que destacaria como sua grande conquista….realização?

Durante minha trajetória 35 anos de carreira, destaco a vida das minhas obras, que se eternizaram, graças a Deus. Peguei um momento muito bom da música , das obras terem execuções nas rádios. Infelizmente a nossa música tem uma vida muito curta, a gente lança música hoje e no mês seguinte já tem que estar pensando em outro lançamento.A velocidade do digital é muito rápido né? Então destaco isso. Essa é uma realização que tenho, das minhas músicas serem eternas até hoje graças a Deus. Por exemplo, o Grupo Molejo gravou "Diga aonde você vai que eu vou varrendo. Dança da vassoura, Cilada, Quase morri do coração, músicas que até hoje são pedidas em todos os lugares que eles se apresentam, isso me deixa envaidecido.

E para encerramos nosso bate papo, conta para os leitores do Gazeta de Alagoas quais os planos para esse ano que está apenas começando?

Bom esse ano de 2023 é um ano de aniversário de 35 anos de carreira, e pretendo fazer um audiovisual com grandes convidados que gravaram minhas músicas, andar pelo Brasil a fora onde tenho grandes amigos, como a galera do Pique Novo, Grupo Molejo, o grupo Clareou, e a rapaziada do Bom Gosto, tem o Gustavo Lins, o Ferrugem, o Tiê, tem muita gente boa. O Péricão, Thiaguinho… e por aí vai! Pretendo fazer isso em todos os estados, né? Porque o Brasil inclusive é muito grande. Mas Focando no Rio, São Paulo, Manaus, Recife, por aí. E fazendo audiovisual comemorativo de 35 anos de carreira. Tenho três músicas inéditas pra entrar em estúdio e gravar agora final de março e início de abril pra poder lançar. Tem também um podcast muito legal que vou fazer esse ano. Vou começar a gravar em abril também. E em breve surpresa de lançamento pra vocês, tá? É um presente muito legal que tenho pra vocês leitores do Gazeta de Alagoas e pra muita gente aí do nordeste e do Brasil inteiro! Deixo aqui o meu abraço carinhoso, obrigado obrigado.

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