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Pesquisadores da Ufal descobrem potencial antiviral contra o vírus Chikungunya

Composto GP-07 já é visto como um possível inibidor do mecanismo de entrada do vírus em questão nas células

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) apontou que um composto codificado por GP-07 pode se tornar um potencial antiviral contra o vírus Chikungunya. A pesquisa é feita no Laboratório de Química Medicinal e Grupo de Pesquisa em Regulação da Resposta Imune (Imunoreg), ligado ao Laboratório de Pesquisas em Virologia e Imunologia (Lapevi).

O professor Edeildo Ferreira, bolsista de pós-doutorado PNPD do Instituto de Ciências Farmacêuticas da Ufal, informou que, mesmo ainda sendo um estudo em andamento, o GP-07 já é visto como um possível inibidor do mecanismo de entrada do vírus em questão nas células. Além disso, ele explicou que, atualmente, os especialistas estão buscando derivados estruturalmente análogos ao GP-07 com maior atividade antiviral e menor citotoxicidade.

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"Testes in vitro estão sendo realizados e nós almejamos desenvolver potentes e seletivos antivirais com a capacidade de inibir a entrada do vírus em células do hospedeiro, uma vez que não há nenhum medicamento ou vacina aprovada para o tratamento dessa infecção viral, contribuindo assim para o surgimento de novas estratégias terapêuticas", explicou.

Segundo Ferreira, os resultados da pesquisa já geraram frutos. Recentemente, os pesquisadores foram premiados no 5th International Electronic Conference on Medicinal Chemistry, evento realizado pela Universidade Mons (Bélgica). Ao todo, de acordo com ele, cem trabalhos de química medicinal envolvendo mais de 450 autores de várias partes do mundo foram inscritos.

"Nós fomos o único grupo de pesquisa com um trabalho envolvendo Chikungunya e ganhamos na categoria de keynote speaker [destinada aos trabalhos de maior destaque no evento], dentre os 16 trabalhos de maior destaque que foram selecionados para concorrer a esta premiação", comemorou.

O processo 

As técnicas de modelagem molecular são aplicadas para a geração de um banco virtual de moléculas potencialmente ativas frente ao vírus. No entanto, somente as moléculas que se mostram mais promissoras nas simulações virtuais são sintetizadas em laboratório, o que caracteriza o processo como um planejamento racional de fármacos.

"Após a purificação e caracterização estrutural dos compostos sintetizados, estes são avaliados quanto ao grau de pureza, onde apenas aqueles com pureza superior a 95% são enviados para os ensaios antivirais", esclareceu Ferreira.

As avaliações citotóxicas e antivirais desses novos compostos ficaram responsáveis pelo professor e pesquisador Ênio José Bassi [Imunoreg/Lapevi/Ufal], e sua equipe. Ele contou que apenas compostos que não sejam tóxicos em uma determinada concentração testada são considerados aptos a prosseguir para os ensaios antivirais. isso acontece quando existe relação ao ensaio de citotoxicidade. "Assim, os compostos com boa tolerância citotóxica são avaliados quanto ao seu potencial anti-Chikungunya in vitro utilizando-se células infectadas com o vírus".

* Com informações da assessoria de comunicação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). 

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