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Mudanças no paladar podem ser sinal precoce de demência

Pessoas que aumentam repentinamente o desejo por alimentos açucarados podem estar em um quadro inicial de DFT


				
					Mudanças no paladar podem ser sinal precoce de demência
A DFT é a terceira causa mais comum de demência. Freepik

Um dos maiores desafios da medicina é identificar os sinais iniciais de demência. Como o comprometimento cognitivo apresenta uma lenta evolução, é comum que o paciente e as pessoas ao seu redor não percebam até que a doença comece a ameaçar a autonomia do indivíduo.

No caso da demência frontotemporal (DFT), um curioso sintoma inicial já foi identificado pelos cientistas. As pessoas começam a apresentar uma necessidade maior de comer doces.

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A demência frontotemporal (DFT)

A DFT é a terceira causa mais comum de demência, atrás apenas do Alzheimer e dos comprometimentos cognitivos resultantes de acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Esta doença atinge uma parte específica do cérebro com maior intensidade, a região frontotemporal, o que afeta especialmente a percepção pessoal. O quadro altera a personalidade, o comportamento e a comunicação do paciente.

“É uma região associada a decisões cognitivas superiores, como resolução de problemas, planejamento, atenção e organização de ideias”, apontou o neurologista Fernando Freua, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, em entrevista anterior ao Metrópoles.

Mudanças no paladar

Os sinais da DFT costumam aparecer antes dos sintomas de outros tipos de demência. Alterações de comportamento em pessoas com idades entre os 50 e os 60 anos já devem ser observadas.

De acordo com a Alzheimer’s Society, pessoas com DFT costumam expressar o desejo de comprar mais alimentos doces, gordurosos ou ricos em carboidratos, como chocolate ou bolos, logo no início da doença.

Os neurologistas acreditam que isso se deve a uma perda da sensibilidade do paladar, que faz com que sabores menos intensos não sejam percebidos pelo doente. Há também a suspeita de que a comida exerça um alívio para enfrentar a ansiedade e a confusão mental, característicos da DFT.

“No declínio cognitivo, o cérebro muda o ritmo de envio de mensagens ao corpo: a percepção de sabor e sensação de sede já não são mais as mesmas, por isso, a forma de oferecer alimentos e hidratação precisa ser adaptadas”, explica a nutricionista Joice Abreu, da rede Cora Residencial Senior.

Outros sintomas

Aumentar o desejo por alimentos açucarados, obviamente, não é o suficiente para indicar demência. Veja outros sintomas associados à DFT:

Mudanças na personalidade e no comportamento;

Tendência a se comunicar menos;

Dispersão da atenção e dificuldade de abstração;

Redução da mobilidade, especialmente dos músculos relacionados à mastigação;

Apatia;

Dificuldades repentinas de tomar decisões simples;

Dificuldade em encontrar palavras;

Dificuldade em lembrar e entender o conceito das palavras.

Veja a matéria completa em Metrópoles

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