Nesta quarta-feira (21), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizou a 21ª reunião do Grupo Técnico Científico (GTC) para analisar a situação da dengue e da Covid-19 em Alagoas. O encontro aconteceu na sede do órgão.
Segundo informações do Gabinete de Combate às Doenças Infecciosas, infectologista Renee Oliveira, embora os casos da dengue tenham diminuído no ano passado, é fundamental evitar a proliferação do mosquito transmissor.
“A população não deve deixar de realizar o trabalho de prevenção contra o Aedes aegypti, pois é nas residências que, na maioria das vezes, acontece à proliferação. Evitar o acúmulo de garrafas vazias, pneus, vasos de plantas e baldes são fundamentais para garantir a segurança de todos”, destacou ele.
O infectologista ainda explicou que a sazonalidade é a combinação de fatores climáticos, como o aumento da temperatura e a presença de chuvas, que criam condições ideais para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
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"Nós temos no Brasil a circulação de quatro sorotipos de dengue. Em Alagoas, o maior número de casos são do tipo 1 e 2, mas o país vem registrando um aumento no número de casos do tipo 3, que é o mais grave. Portanto, nossa preocupação é que esse sorotipo comece a circular no Estado. Com isso, alertamos a população deve se atentar para receber os agentes de endemias municipais em suas casas, uma vez que eles fazem o trabalho de busca ativa dos focos do vetor, bem como, o seu combate, além de prestarem orientações”, salientou.
Renee Oliveira também salientou que é importante reforçar junto à população a importância da atualização do calendário vacinal, especialmente em idosos e crianças. “É necessário se conscientizar e adotar medidas de cuidado que auxiliam não apenas a manter a própria saúde, como também, ajudam a proteger a população, quebrando a cadeia de infecção das doenças respiratórias e, principalmente, da Covid-19."
*com informações da assessoria.