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HOME > notícias > CIÊNCIA E SAÚDE

Dormir repara o corpo, previne o envelhecimento e garante saúde

Médica Cláudia Loureiro fala sobre o assunto em entrevista nesta quinta, na TV Mar

A ciência revela que o sono tem várias finalidades no funcionamento do corpo e da mente, não sendo simplesmente uma necessidade de descanso e muito menos de inércia. Pelo contrário, durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo e resultar em doenças. Segundo a médica Cláudia Loureiro, pós-graduada em medicina integrativa e ortomolecular, é durante o sono que o corpo se restaura de todo desgaste da vigília, num momento de reparo insubstituível e sem o qual nenhuma pessoa consegue ter saúde.

O sono é, segundo a ciência, a base da saúde em qualquer idade. Um recém-nascido, por exemplo, chega a dormir 16 horas por dia. Com um ano de vida, o ideal para essa criança é dormir 12 horas por dia e na fase da adolescência, no mínimo 10 horas diárias. Já para o idoso, seria importante que ele dormisse ao menos 8 horas, mas nem sempre isso é possível.

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A privação do sono compromete seriamente a saúde, uma vez que, durante a dormida, o corpo produz hormônios e substâncias que desempenham funções vitais para o funcionamento do organismo. Pesquisas provam que dormir menos do que o necessário compromete o vigor físico, causa envelhecimento precoce, deixa a pessoa mais propensa a infecções, hipertensão, diabetes (a falta de sono reduz a produção da insulina) e até a obesidade, entre outras patologias e condições de risco à vida.

Dormir, no entanto, pode surtir efeitos mais benéficos se a pessoa adota alguns comportamentos saudáveis. A médica Cláudia Loureiro lembra, por exemplo, que a substância chamada de melatonina - , que tem por função garantir a qualidade do sono - só é produzida na glândula pineal, no cérebro, quando estamos no escuro absoluto.

"Pontinhos de luz da TV, do condicionador de ar, luz do abajur, qualquer claridade reduz a produção da melatonina no cérebro. Hoje, no mundo tecnológico em que a gente não desgruda do celular, por exemplo, basta dormir com o aparelho próximo à cama e com luz de notificação de mensagem acionada, para ser prejudicial à qualidade do sono", comenta a médica.

A melatonina é conhecida popularmente como o hormônio do sono.

"O momento de ir para a cama é de higienização, de reparo do organismo. Sono é reparo. Se a pessoa não dorme o suficiente ou com qualidade, ela não restaura o que foi lesionado durante o dia e isso é um processo acumulativo", alerta a médica, que será a entrevistada desta quinta-feira (6), Às 10h30, do Programa "Bem Assim", daTV Mar, uma das empresas da Organização Arnon de Mello (OAM).

Com o passar dos anos, a produção da melatonina ou os pulsos de melatonina no corpo são reduzidos naturalmente. "É por isso que os idosos dormem pouco, têm sono partido e com pouca qualidade", comenta Cláudia. Felizmente, é possível obter a melatonina para suplementá-la quando existe um deficit.

"É recomendável e deve ser feita a reposição. Ela não causa dependência, não é remédio tarja preta", esclarece a médica.

A compra de cápsulas de melatonina sintética em qualquer farmácia dos Estados Unidos é livre. Países vizinhos ao Brasil, como Uruguai e Argentina, também vendem o produto com receituário médico há anos. No Brasil, a venda desse produto foi garantida no ano passado, através de uma liminar na Justiça. Importante citar que muitos trabalhos científicos consideram a melatonina como substância anticancerígena.

"O câncer é um processo oxidativo e quando a pessoa repara o corpo com o sono as chances de desenvolver um câncer diminuem", diz Cláudia. A médica já é uma referência nessa área no Recife, em Pernambuco, mas implantou em Maceió, recentemente, o Instituto de Performance e Longevidade, na Ponta Verde.

Muitos outros comportamentos contribuem para uma noite de sono tranquilo e edificante. Dormir de estômago vazio, garante a médica, é um deles. "Vamos considerar o seguinte: a partir das 17 horas o metabolismo do corpo cai para uma carga máxima de 33%, então o processo de digestão fica mais demorado. Quando você se alimenta antes de dormir, seu corpo vai trabalhar para digerir o alimento e isso interfere na qualidade do sono. Na hora de dormir, seu organismo deve estar voltado a fazer os reparos e não a trabalhar no processo digestivo", alerta. Até mesmo o copo de leitinho morno deve ser evitado.

"O leite tem serotonina, que induz à produção da melatonina, por isso ele gera uma sensação de calma que favorece o surgimento do sono. Entretanto, existe no leite uma substância, além da lactose, que muita gente tem alergia, que se chama caseína, uma proteína enorme que a gente não consegue absorver e é prejudicial ao organismo", esclarece a médica. Segundo ela, o ideal é não consumir o produto nesse momento.

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