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Casos de Guillain-Barré em AL cresceram mais de 300% em 2015, diz hospital

Síndrome que atinge o sistema nervoso pode estar relacionada ao Zika vírus e à Chikungunya

O ano de 2015 registrou um aumento significativo do número de casos da síndrome de Guillain-Barré em Alagoas. Foram mais de 50 registros da doença tratadas somente na Santa Casa de Maceió - que é unidade de referência no estado -,  e que podem estar diretamente ligados ao Zika vírus e à Chikungunya. Conforme o hospital, o número é mais de 300% superior ao que foi registrado no ano anterior.

De acordo com o médico hematologista Wellington Galvão, em 2014, um total de 14 pacientes com a síndrome foi tratado na Santa Casa de Maceió. Em 2015, foram mais de 50. Como as causas da doença ainda não são conhecidas pela área médica, a relação entre a síndrome, a Zika e a Chikungunya está sendo investigada.

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"No ano passado, tratei cerca de 14 pacientes com Guillain-Barré. Até agora, com o avanço do Zika vírus e da Chikungunya, somamos mais de 50 casos da síndrome que chegaram até mim na Santa Casa", considerou Wellington Galvão, que trouxe para Alagoas três máquinas de plasmaferese de última geração das 30 existentes atualmente no Brasil.

A Guillain-Barré é uma doença que afeta o sistema nervoso, podendo provocar fraqueza muscular e paralisia temporária dos membros. O tratamento, para ser mais rápido e eficaz, precisa ser realizado na fase inicial da doença. Conforme explica o hematologista, após combater o quadro viral, os anticorpos produzidos pelo organismo passam a enxergar o sistema nervoso como inimigo, o que provoca a paralisia dos membros inferiores e superiores.

"O equipamento que realiza a plasmaferese filtra do sangue os anticorpos nocivos e os substitui por uma solução neutra formada por albumina e soro. O resultado pode ser sentido nos primeiros 15 minutos da primeira sessão e, nos casos mais graves, pode levar 60 dias até a recuperação total com a ajuda da fisioterapia", expôs Galvão.

Números totais

Conforme o hospital, o estado de Alagoas não contabiliza, de forma oficial, os casos da síndrome, já que a doença o Ministério da Saúde estabelece que as notificações dessa doença não são compulsórias, ou seja, não faz-se necessário comunicar à pasta os casos registrados nos hospitais do estado.

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