A inspetora de qualidade Walquiria Barros, de 29 anos, foi sepultada na manhã deste domingo (1º) em um cemitério em São José dos Campos. Ela é uma das vítimas da lancha desgovernada que atropelou banhistas na Ilha Grande, em Angra dos Reis (RJ), na última sexta-feira (30).
O velório começou nesta madrugada, quando o corpo da vítima chegou ao Vale do Paraíba, onde ela morava. O enterro foi no cemitério de Eugênio de Melo, às 11h10.
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Familiares e amigos de Walquíria estavam inconformados com a morte da jovem. Ela passava o feriado prolongado em Ilha Grande, com amigos, quando foi atropelada por uma lancha em uma região conhecida como Lagoa Azul.
O piloto da embarcação foi preso e liberado após o pagamento de fiança de R$ 2 mil. Ele alegou problema no acelerador da lancha e vai responder pelo acidente em liberdade.
O acidente também matou Alexandre da Silva Leite, de 43 anos e deixou duas mulheres, ambas também moradoras de São José, gravemente feridas. Uma delas, Camila Précoma, teve um dedo do pé amputado no impacto. Ela e Natasha Oliveira sofreram fratura exposta nos pés e passaram por cirurgia. Camila foi transferida neste domingo para a Santa Casa de São José.
No velório, os parentes de Walquíria preferiram não dar entrevista. A mãe dela mora em Cabo Frio (RJ). O organizador da excursão para Angra, Lucas Ramos, e outras testemunhas do acidente, estiveram no enterro.
"Essa era a primeira viagem dela com o namorado. Eles estavam bem animados, infelizmente terminou de um jeito triste. Ela era uma pessoa do bem, muito boa", disse Ramos.
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