Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Vídeo mostra agressão de professora contra aluno de três anos no litoral

Câmera de monitoramento flagrou toda ação da mulher, que foi demitida após causar uma luxação na mão esquerda do menino


			
				Vídeo mostra agressão de professora contra aluno de três anos no litoral
Menino de três anos ficou ferido após ter a mão puxada pela professora da creche, em Guarujá (SP). — Foto: Arquivo Pessoal

Uma câmera de monitoramento dentro de uma sala de aula flagrou o momento em que um menino de três anos foi agredido pela professora em uma creche em Guarujá, no litoral de São Paulo. Nas imagens, é possível ver a profissional puxando a criança pelo braço (assista acima). Ela foi demitida após causar uma luxação [deslocamento do osso] na mão esquerda do aluno.

Veja:

Leia também

O caso ocorreu no Núcleo de Educação Infantil Conveniado (Neic) Espírita Cristã Maria de Nazaré, localizado no bairro Vila Baiana. A diarista Janilma Ferreira da Silva, de 47 anos, é avó materna do menino e contou ao g1 que a criança não quis mais ir para a creche depois da agressão.

De acordo com Janilma, a professora estava organizando as crianças para devolvê-las aos pais, quando pegou um livro do colo do menino, que estava sentado. "[Ele] fez uma birrinha de criança de três anos, pegou um brinquedo e jogou no chão", explicou.

Nas imagens flagradas pela câmera de monitoramento dentro da classe, é possível ver que a criança estava ajoelhada quando foi puxada pela professora. O menino chegou a ficar pendurado pelo braço por alguns instantes.

Ainda segurando o menino, enquanto ele claramente reclamava da situação, a professora parou para falar com outros alunos no meio da sala.

Em seguida, ela levou o garoto até o canto da sala que, segundo a avó, era um “cantinho do pensamento”, como “castigo”. Logo depois, a professora voltou a organizar os livros, como se nada tivesse acontecido.

O caso

A avó contou que a família foi acionada para ir até a creche no dia 28 de maio, pois o aluno estava reclamando de dor no braço. "Tomei um susto quando eu vi [o menino] porque [ele] veio gritando. O meu filho, de 25 anos, falou que já pegou ele na porta da creche gritando. Ela [professora] ainda perguntou para o meu filho se ele tinha machucado em casa", disse Janilma.

Segundo a diarista, o menino foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Enseada, medicado e liberado, mas continuou com fortes dores durante a noite. Por este motivo, a avó levou o neto à UPA da Rodoviária, onde o médico fez um exame de raio-x e constatou uma luxação na mão esquerda.

"Comecei a investigar porque eu vi que estava muito estranho e comecei a falar: '[Nome do neto], o que aconteceu na creche? Como você machucou o braço?'. Foi quando ele falou: 'Vovó, a tia machucou o meu braço", contou.

Janilma e a filha foram conversar com a diretora da creche e mostrar o laudo médico no dia 29. De acordo com ela, a mulher disse que voltaria a entrar em contato com a família após analisar as imagens das câmeras de monitoramento, o que aconteceu na sexta-feira (30).

Confira abaixo o posicionamento da prefeitura na íntegra:

"A Prefeitura de Guarujá informa que a apuração do incidente está sendo conduzida de forma criteriosa pela Secretaria Municipal de Educação (Seduc) e seguindo todos os protocolos estabelecidos para garantir a transparência e a justa responsabilização dos envolvidos.

Já foram adotadas providências imediatas para proteger os direitos do aluno e garantir a segurança de todos os envolvidos. As imagens das câmeras de segurança da unidade foram analisadas e o caso foi registrado na delegacia sede de Guarujá, por orientação do Conselho Tutelar. A funcionária em questão não integra mais o corpo docente da unidade.

No que diz respeito à contratação de funcionários, a Seduc esclarece que tal responsabilidade cabe à entidade mantenedora da unidade, que é conveniada ao município.

Para evitar novos incidentes semelhantes, a Seduc está exigindo que a entidade mantenedora realize um processo de contratação mais criterioso, com foco em um treinamento contínuo e eficiente dos profissionais, além de exigir maior fiscalização sobre a checagem das imagens das câmeras de segurança, para garantir uma atuação preventiva e remediativa imediata sempre que necessário".

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Relacionadas

X