A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, nessa sexta-feira (16), o segundo suspeito de envolvimento no assassinato do padre Adriano da Silva Barros, encontrado carbonizado em Manhumirim (MG).
O homem foi localizado por policiais mineiros na Central do Brasil, no Rio Janeiro. Ele também estava com o carro que pertencia ao religioso, que foi encontrado em Duque de Caxias (RJ). O irmão dele já havia sido preso em flagrante e confessou o crime em depoimento. O assassinato ocorreu na última terça-feira (13).
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Segundo a Polícia Civil, as investigações apontam que o crime foi cometido para quitar uma dívida de drogas, entre R$ 30 mil e 50 mil, com traficantes do RJ. O segundo suspeito morava no estado e transportava entorpecentes quando foi abordado pela Polícia Militar.
"Em razão desse prejuízo, ele teria vindo aqui para a região de Manhumirim, para levantar esse dinheiro. Foi quando, então, tiveram a ideia de cometer esse assalto", explicou o delegado, Glaydson de Souza Ferreira.
De acordo com a Polícia Civil, foi apurado que os autores teriam atraído o padre para roubar valores e o carro dele. A forma de como isso aconteceu está sendo investigada. O veículo foi flagrado entrando no RJ na última quarta-feira (14), ao passar por uma praça de pedágio. O suspeito dirigiu o automóvel de MG ao RJ mesmo sem possuir habilitação.
"O objetivo deles era conseguir o carro e o que desse pra extrair do padre. Eles acreditavam, inicialmente, que o padre poderia ter dinheiro. Realmente o padre tinha um valor, mas não sabemos o valor exato. Logo depois que mataram o padre, os dois irmãos foram até uma mercearia, fizeram compras", afirmou o delegado regional, Carlos Roberto Souza da Silva.
A Polícia Civil informou que o preso já foi encaminhado para o presídio de Manhuaçu, onde o irmão também está. A participação de uma terceira pessoa, que forneceu o combustível usado para queimar o corpo, está sendo apurada.