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Polícia prende funcionária do Carrefour envolvida na morte de João Alberto

Adriana Alves Dutra acompanhou os dois seguranças, que agrediram João Alberto até a morte, e aparece filmando a cena

A Polícia Civil informou nesta terça-feira (24) que prendeu temporariamente Adriana Alves Dutra, funcionária do Carrefour envolvida na morte de João Alberto Silveira Freitas. Agente de fiscalização do estabelecimento, ela é a mulher que aparece de blusa branca nas imagens, junto dos seguranças agressores. Ela foi presa em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde reside.

A advogada Karla Sampaio, que representa a funcionária, informou que não irá se manifestar neste momento.

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Segundo a delegada Vanessa Pitrez, diretora do Departamento de Homicídios, a polícia acredita que a mulher teve participação decisiva nas agressões sofridas por João Beto, porque ela teria poder de comando sobre os dois seguranças.

Em gravações feitas no momento do espancamento, Adriana aparece filmando a cena. Um motoboy que registrou o crime afirma que foi ameaçado por ela.

João, cidadão negro de 40 anos, foi morto espancado por dois seguranças, no último dia 19, véspera do Dia da Consciência Negra. Os dois seguranças, Magno Braz Borges, de 30 anos, e Giovane Gaspar da Silva, de 24, que também é PM temporário, foram presos em flagrante na noite do crime.

A Polícia Civil investiga se a agente de fiscalização mentiu sobre o caso. Adriana disse, no primeiro depoimento, que o policial militar preso pelo crime era cliente da loja - e não um funcionário da empresa de segurança contratada pelo supermercado. Também afirmou que não ouviu João Beto pedir ajuda. Veja as principais contradições apuradas no depoimento de Adriana.

Nesta segunda-feira (23), a Polícia Civil informou que sete pessoas são investigadas no inquérito que apura morte de João Alberto.

O G1 entrou em contato com o Carrefour sobre a prisão de Adriana e não havia obtido resposta até a última atualização dessa reportagem. A defesa da funcionária não foi localizada.

O crime

João foi assassinado após um desentendimento entre a vítima e uma funcionária do supermercado, que fica na Zona Norte da capital gaúcha.

A vítima teria falado algo e feito gestos para a fiscal, que chamou a segurança. João Beto fazia compras com a esposa, Milena Borges.

Os dois seguranças então conduziram João até o estacionamento. Ao chegar próximo, João desferiu um soco em um deles. Aí começaram as agressões. João foi derrubado no chão, levou socos e um dos seguranças chegou a ajoelhar sobre as costas dele. Uma análise preliminar do laudo de necropsia aponta a asfixia como provável causa da morte.

Uma ambulância foi chamada, mas João estava morto.

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