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Pacheco sobre novo Código Eleitoral: “É preciso termos alguma rigidez”

O presidente do Senado também citou a MP que altera o Marco Civil da Internet como exemplo de insegurança jurídica

Em um seminário sobre segurança jurídica, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), usou, nesta sexta-feira (17/9), dois casos como exemplos de insegurança jurídica – uma relativa ao Executivo, com a devolução da Medida Provisória 1064, que altera o Marco Civil da Internet, e outro relativo à Câmara dos Deputados, que quer aprovar a toque de caixa um novo Código Eleitoral. “É preciso termos alguma rigidez sobre isso para termos previsibilidade”, declarou.

“Precisamos conter o excesso de medidas provisórias, sobretudo, até porque o protagonismo legislativo haverá de ser do Legislativo. MP é instrumento constitucional válido e importante para assuntos de relevância e urgência, com vedações taxativas de sua utilização e se identificou nessa medida provisória, matéria que não era possível se tratar por MP. Daí então a devolução, que no final das contas se traz em segurança jurídica de uma lei de 2014 vigente, cuja alteração deve se dar dentro do processo legislativo regular”, disse Pacheco.

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“E cito também algo que é fator de certa insegurança jurídica: temos as eleições de 2022 e ainda estamos discutindo no Parlamento as regras de 2022, buscando cumprir as regras da anualidade, mas com modificações em relação às regras. É preciso termos alguma rigidez sobre isso para termos previsibilidade”, acrescentou.

O parlamentar destacou que, em 2017, quando era deputado federal, houve a aprovação de uma minirreforma eleitoral – com o estabelecimento de cláusula de barreira e fim das coligações – projetada para funcionar pela primeira vez numa eleição federal em 2022, mas antes disso já está se discutindo novas alterações.

“Respeito a iniciativa, estou dando toda a oportunidade para o debate e que vença a maioria, mas é uma expressão de insegurança jurídica vinda do Parlamento que precisamos refletir. Portanto, é importante que tenhamos rigidez para previsibilidade, coerência e confiança em todas as matérias, sobretudo a essa que se avizinha”, disse.

O parlamentar participou de um seminário da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Ministério Público de Minas Gerais, ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins.

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