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Metade dos laboratórios privados de SP têm exame de Covid só para mais 7 dias

Relatório do SindHosp, que reuniu dados de 111 laboratórios privados, aponta ainda que 88% estão com dificuldades para repor o estoque de testes

Em meio à alta de casos de Covid e de influenza no Brasil, laboratórios particulares do estado de São Paulo estão com poucos testes para detectar essas doenças e enfrentam problemas para repor os estoques.

De acordo com levantamento do SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo), diante da demanda atual, 55% das instituições particulares têm exames o suficiente para até sete dias, e 16% indicam que o estoque pode acabar no prazo de 8 a 14 dias.

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O relatório do SindHosp, que reuniu dados de 111 laboratórios privados, aponta ainda que 88% estão com dificuldades para repor o estoque de testes de Covid e de influenza.

Entre as instituições, 99% afirmam que, nos últimos 15 dias, houve aumento de testagem de coronavírus e 92%, na busca por teste de influenza. Laboratórios da região de Jacareí e São José do Rio Preto relatam aumento de 501% a 1.000% na testagem de Covid.

Segundo o relatório do SindHosp, adultos de 30 a 50 anos são os que mais recebem diagnóstico positivo de Covid. Na sequência vem a faixa etária de 51 a 59 anos e, depois, de 19 a 29 anos.

O levantamento também aponta que 79% dos estabelecimentos particulares paulistas encontraram casos de "flurona" (coinfecção de influenza e Covid).

A alta demanda por exames impacta a detecção de coronavírus no país. Segundo pesquisa Datafolha, 8,1 milhões de brasileiros dizem que não conseguiram encontrar testes para a doença em farmácias ou unidades de saúde nos últimos 30 dias.

O risco de desabastecimento de testes de Covid acontece no momento em que há projeção de uma escalada de casos, com estimativas de que o Brasil possa chegar a ter 1,3 milhão de infecções por dia.

De acordo com pesquisa do Datafolha, 1 em cada 4 brasileiros com 16 ou mais anos de idade diz ter recebido diagnóstico positivo de Covid desde o início da pandemia, o que representa cerca de 42 milhões de pessoas infectadas.

A Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), na última semana, recomendou aos laboratórios que priorizem a testagem em pacientes com sintomas mais graves.

Neste sábado (15), a Prefeitura de São Paulo passou a limitar a realização de testes RT-PCR e de antígeno para a Covid-19 e para a gripe a pessoas em condições de risco.

Levantamento feito pela Folha já havia mostrado que, mesmo em farmácias, há fila de espera de até cinco dias para a testagem.

A falta de testes faz com que o país tenha um apagão de dados sobre a Covid, o que impede saber o tamanho da onda de contaminações impulsionada pela variante ômicron atualmente.

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