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Menino de 3 anos com leucemia pede ajuda para achar doador: 'Doe medula'

Henrique enfrenta sessões de quimioterapia há 1 ano e 8 meses em Goiânia

Aos 3 anos, Henrique Noleto enfrenta uma leucemia e precisa com urgência encontrar um doador de medula óssea 100% compatível. Internado no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia, ele pede apoio em um vídeo: "Pessoal, vem ao Hemocentro. Doe medula para me ajudar".

Henrique passa por sessões de quimioterapia há 1 ano e 8 meses. Segundo a mãe dele, Vivian de Oliveira Noleto, o quadro do filho se agravou e o tratamento convencional já não é mais tão eficiente. Por isso, ele precisa do transplante para vencer a doença.

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"A doença voltou de uma maneira mais agressiva, tomando uma quantidade maior da medula e isso fez com que nós voltássemos para o hospital", relata Vivian.

Atualmente, de acordo com o Hemocentro, o país tem quatro milhões de doadores cadastrados no banco de medula óssea. Porém, nenhum deles é 100% compatível com Henrique.

Vivian explica que quanto maior o nível de compatibilidade, maior a chance de cura. "Hoje, o doador que nós temos tem nove dos dez quesitos, é 90% compatível e a probabilidade de ele sobreviver de um transplante assim é de uma margem muito pequena ainda", lamenta a mãe da criança.

Ao saber da história de Henrique, o gari Wagner Gonçalves, que doava sangue no Hemocentro de Goiânia, resolveu se cadastrar para ser doador de medula. "Dizem que é difícil encontrar pessoa, quem sabe posso ser essa pessoa. Por que não ajudar?", declarou.

Doador de medula

Para se tornar um doador de medula, o primeiro passo é realizar o cadastro no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Para isso, é preciso ter entre 18 e 54 anos e preencher um formulário com os dados pessoais nos hemocentros municipais.

Após responder ao formulário, será coletada uma pequena amostra de sangue, entre 5 ml e 10 ml para fazer o teste de compatibilidade. Todo o processo dura cerca de 20 minutos. A partir desse momento, o candidato fará parte do Redome e pode ajudar pacientes que precisam do transplante em todo o país.

"As pessoas que vêm aqui pensam que já vão doar medula óssea, mas não. Só vão tirar 5 ml para ver se é apto, compatível com algum receptor", explica o diretor do Hemocentro, Mauro Silva.

Em caso de compatibilidade, serão feitos exames complementares para realizar a doação. No procedimento, a medula óssea é retirada do interior do osso da bacia, por meio de punções e sob anestesia. O doador se recupera em 15 dias e o organismo também repõe a medula doada em poucos dias.

Caso o menino consiga um doador, o Hospital Araújo Jorge disse que a documentação referente à transferência do Henrique já está pronta e só depende da Central de Regulação de São Paulo pra liberar a vaga em Barretos.  A Central de Regulação de Goiânia  disse que vai verificar se existe abertura de processo no caso do menino. Além disso, checará se  é possível ajudar  os pais do garoto com passagem e hospedagem, caso ele  vá para Barretos.

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