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Médica anunciada, mas não nomeada para secretária da Covid, depõe nesta quarta-feira à CPI

Luana Araújo foi anunciada secretária de Enfrentamento à Covid do ministério, mas dez dias depois o governo informou que ela não ocuparia cargo. A profissional se manifestou contra o uso da cloroquina no tratamento da Covid.

A CPI da Covid ouvirá nesta quarta-feira (2) a médica infectologista Luana Araújo, anunciada como secretária extraordinária do Ministério da Saúde de enfrentamento à Covid, mas que não chegou a exercer a função.

A convocação de Luana Araújo foi aprovada em 26 de maio. A médica prestará depoimento na condição de testemunha, se comprometendo a dizer a verdade, sob risco de incorrer no crime de falso testemunho. A sessão está marcada para às 9h30.

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Para o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), o depoimento da médica servirá para "mostrar que houve ingerência política no Ministério da Saúde".

Luana Araújo foi anunciada em 12 de maio como secretária extraordinária de enfrentamento à Covid, pasta criada pelo Ministério da Saúde dois dias antes, em 10 de maio. No entanto, em 22 de maio, o ministério informou que ela não exerceria a função.

"O Ministério da Saúde informa que a médica infectologista Luana Araújo, anunciada para o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, não exercerá a função. A pasta busca por outro nome com perfil profissional semelhante: técnico e baseado em evidências científicas. A pasta agradece à profissional pelos serviços prestados e deseja sucesso na sua trajetória", informou o ministério na ocasião.

Tratamento precoce e cloroquina

Reportagem publicada pelo jornal "O Globo" mostrou que Luana Araújo já havia se manifestado contra o uso de cloroquina no tratamento da Covid.

Ao comentar uma publicação de apoio ao uso de hidroxicloroquina, a médica disse se tratar de "neocurandeirismo" e destacou o Brasil "na vanguarda da estupidez mundial". Após a publicação da reportagem, ela apagou a conta na rede social.

A cloroquina é cientificamente comprovada ineficaz contra a doença. A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Associação Médica Brasileira (AMB) condenam o uso do remédio contra a Covid.

O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, defende o chamado tratamento precoce para a Covid-19, com uso de cloroquina.

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