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Máscara realista usada para furto é feita de silicone e foi comprada por R$ 1,8 mil

Advogado usou disfarce para entrar em prédio de luxo e furtar relógios em um apartamento. Legislação não proíbe a compra, mas uso indevido pode qualificar crimes.


			
				Máscara realista usada para furto é feita de silicone e foi comprada por R$ 1,8 mil
Máscara usada no crime foi comprada pela internet, segundo depoimento do autor; imagem consta no inquérito. — Foto: Reprodução/TV Globo

Um crime com ares cinematográficos chamou a atenção em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Para invadir um apart-hotel e furtar pertences de um morador sem ser identificado, um advogado usou terno, luvas, óculos escuros e uma máscara realista – que o deixou careca.

O crime aconteceu em 7 de fevereiro, e os policiais afirmam que o executor do furto é o advogado criminalista Luís Maurício Martins Galda.

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As câmeras de segurança do apart-hotel mostram o homem entrando no prédio de luxo. Durante quase todo o tempo, ele permaneceu com um celular no ouvido, indicando que falava com alguém.

Ele circulou em áreas de acesso exclusivo dos funcionários, seguiu até o apartamento, arrombou a porta e furtou 8 relógios, avaliados em R$ 80 mil. Toda a ação durou cerca de 18 minutos.

Compra pela internet

Em seu depoimento, Galda afirma que pagou cerca de R$ 1,8 mil para comprar a máscara, em uma plataforma internacional de compras virtuais. Disse ainda que, após o crime, picotou o objeto em vários pedaços e jogou no lixo orgânico da lixeira do prédio.

O advogado afirmou ainda que "passou a se desfazer de todos os vestígios digitais do cometimento do crime": apagou sua conta no Ebay e todos os e-mails relacionados à compra.

Na semana passada, a polícia cumpriu um mandado na casa do advogado, e ele apontou Alexandre Ceotto André como autor intelectual da ação.


			
				Máscara realista usada para furto é feita de silicone e foi comprada por R$ 1,8 mil
Máscara usada no crime foi comprada pela internet, segundo depoimento do autor; imagem consta no inquérito. — Foto: Reprodução/TV Globo

Alexandre foi candidato a vice-prefeito de Niterói na chapa de Deuler da Rocha (PSL), em 2020. Também atuou no governo do estado por duas vezes: como subsecretário de Relacionamento Institucional do governo Wilson Witzel, entre janeiro de 2019 a julho de 2019, e como diretor de Desenvolvimento Metropolitano Integrado do Instituto Rio Metrópole (IRM), de junho de 2022 até novembro de 2023.

Nas primeiras horas desta terça-feira (13), Ceotto também foi alvo de buscas. No fim da manhã, a polícia pediu, e a Justiça expediu um mandado de prisão. Até as 16h30, ele não havia sido encontrado.

As investigações mostraram que a planta do imóvel e a rotina do morador foram indicadas por Alexandre.

A venda de máscaras realistas é legal?

Segundo fontes da polícia ouvidas pelo g1, não há uma legislação federal específica no Brasil que proíba ou restrinja diretamente a compra e venda de máscaras realistas.

O uso das máscaras, no entanto, pode ser considerado ilegal se estiver associado a atividades criminosas, como fraudes, furtos ou invasões de privacidade. Nesses casos, as autoridades podem enquadrar o uso indevido e tipificar crimes como roubo qualificado, falsidade ideológica e estelionato.

A importação de máscaras realistas também pode estar sujeita à fiscalização da Receita Federal e da Polícia Federal, especialmente se houver indícios de que o produto será utilizado para fins ilícitos.

Procurada, a defesa de Luís Maurício diz que ele já colaborou e vai continuar colaborando e que vai buscar o acesso pleno aos autos para prestar maiores esclarecimentos.


			
				Máscara realista usada para furto é feita de silicone e foi comprada por R$ 1,8 mil
Imagens mostram o advogado com e sem o disfarce. — Foto: Reprodução/TV Globo

O g1 tenta contato com a defesa de Ceotto.

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