A Justiça marcou para o dia 13 de novembro mais uma audiência sobre o caso Flordelis. Serão ouvidas testemunhas de acusação e de defesa no processo que apura a morte do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal. Ela é apontada como mandante.
A Justiça determinou que a notificação fosse enviada para os endereços da deputada no Rio e em Brasília, além da intimação por WhatsApp, após a dificuldade que teve para intimá-la a usar tornozeleira eletrônica.
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A tornozeleira foi instalada na quinta-feira (8) na sede Secretaria de Administração Penitenciária (Seap-RJ) em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Dois dias depois, ela exibiu o equipamento em um culto.
Denúncia de mandar matar o marido
Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, morto a tiros em junho de 2019. Ela nega as acusações.
Sete filhos e uma neta da deputada também respondem pelo crime.
Flordelis só não foi presa por ter imunidade parlamentar. No entanto, um processo por quebra de decoro está em andamento em Brasília, o que pode acarretar na perda de seu mandato.
O relatório da Corregedoria da Câmara dos Deputados afirma que Flordelis não conseguiu provar que ela não quebrou o decoro parlamentar.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recebeu processo pedindo pela cassação do mandato da deputada.