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Ex-presidente da Vale e mais 15 viram réus devido à tragédia de Brumadinho

As 16 pessoas são acusadas pelo crime de homicídio duplamente qualificado por 270 vezes, para cada vítima da tragédia

A Justiça da Comarca de Brumadinho decidiu acatar nesta sexta-feira (14) a denúncia feita pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) referente ao rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão. Além das empresas Vale e Tüv Süd, 16 funcionários também foram denunciados.

De acordo com as investigações do MP e da Polícia Civil de Minas, as empresas atuavam para esconder a real situação de segurança de barragens mantidas pela Vale. O desastre em Brumadinho deixou um total de 270 mortos.

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Todos os denunciados vão responder 270 vezes por homicídio qualificado e crimes contra fauna, flora e crime de poluição.

Em nota, a TÜV SÜD respondeu que "reitera seu compromisso em ver os fatos sobre o rompimento da barragem esclarecidos. Por isso, continuamos oferecendo nossa cooperação às autoridades e instituições no Brasil e na Alemanha no contexto das investigações em andamento". (Leia a nota na íntegra no final desta reportagem).

Denunciados

Além da Vale e Tüv Süd, 16 funcionários se tornaram réus.

Funcionários da Vale:

  • Fabio Schvartsman (diretor-presidente);
  • Silmar Magalhães Silva (diretor do Corredor Sudeste);
  • Lúcio Flavo Gallon Cavalli (diretor de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos e Carvão);
  • Joaquim Pedro de Toledo (gerente-executivo de Planejamento, Programação e Gestão do Corredor Sudeste);
  • Alexandre de Paula Campanha (gerente-executivo de Governança em Geotecnia e Fechamento de Mina);
  • Renzo Albieri Guimarães de Carvalho (gerente operacional de Geotecnia do Corredor Sudeste);
  • Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo (gerente de Gestão de Estruturas Geotécnicas);
  • César Augusto Paulino Grandchamp (especialista técnico em Geotecnia do Corredor Sudeste);
  • Cristina Heloíza da Silva Malheiros (engenheira sênior junto à Gerência de Geotecnia Operacional);
  • Washington Pirete da Silva (engenheiro especialista da Gerência Executiva de Governança em Geotecnia e Fechamento de Mina);
  • Felipe Figueiredo Rocha (engenheiro civil, atuava na Gerência de Gestão de Estruturas Geotécnicas).

Funcionários da Tüv Süd

  • Chris-Peter Meier (gerente-geral da empresa);
  • Arsênio Negro Júnior (consultor técnico);
  • André Jum Yassuda (consultor técnico);
  • Makoto Namba (coordenador);
  • Marlísio Oliveira Cecílio Júnior (especialista técnico).
Nota da TÜV SÜD
A TÜV SÜD continua profundamente consternada pelo trágico colapso da barragem em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019. Nossos pensamentos estão com as vítimas e suas famílias. Um ano após o rompimento, suas causas ainda não foram esclarecidas de forma conclusiva.
Como era esperado, as investigações levam um tempo considerável: muitos dados de diferentes fontes precisam ser compilados, apurados e analisados. Por esse motivo, as investigações oficiais continuam. A TÜV SÜD reitera seu compromisso em ver os fatos sobre o rompimento da barragem esclarecidos. Por isso, continuamos oferecendo nossa cooperação às autoridades e instituições no Brasil e na Alemanha no contexto das investigações em andamento.
Enquanto os processos legais e oficiais ainda estiverem em curso, e até que se apurem as reais causas do acidente de forma conclusiva, a TÜV SÜD não poderá fornecer mais informações sobre o caso.

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