
As buscas por ela já tinham se encerrado depois de seis dias de procura intensa, quando os bombeiros receberam uma ligação feita à Central 193 de um pessoa que passou no local.
Um irmão de Amanda esteve no local e reconheceu o corpo como sendo dela.
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Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) disse que, assim que foram informados sobre o fato, policiais civis do 4º Distrito Policial de Osasco se deslocaram imediatamente até o local, onde acompanham os trabalhos periciais realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo Instituto de Criminalística (IC), que serão necessários para a identificação da vítima e esclarecimento dos fatos.
Ao menos quatro viaturas da Polícia Militar e duas dos bombeiros estão no local para preservar o corpo até que seja feita a perícia.
Como foi o crime
Amanda foi assassinada no dia 19, após voltar de uma festa com amigos. Carlos Ribeiro foi preso dois dias depois após confessar o crime, segundo a Polícia Civil. O irmão dele, Fernando Ribeiro, também foi preso acusado de tê-lo ajudado a jogar o corpo no rio.
O assassino e a vítima estavam separados havia cerca de dois meses. Ambos tiveram três filhos juntos. As crianças não estavam na residência dela.
Revoltada, a mãe da vítima afirmou que os dois colocaram o corpo da sua filha num saco e o dispensaram como "lixo".
"Agora o meu ex-genro mata ela e o outro irmão ajuda a colocar dentro de um saco como se fosse um lixo e jogar fora", disse Eliana Almeida na semana passada ao g1.
A Justiça decretou as prisões preventivas (sem prazo para sair) dos dois irmãos. Eles foram indiciados por feminicídio e ocultação de cadáver. O g1 tentou localizar as defesas deles para comentarem o assunto, mas não teve retorno.
De acordo com a investigação, Carlos contou que esganou a ex e depois chamou o irmão, Fernando Ribeiro, para ajudá-lo a ocultar o corpo. Uma câmera de segurança gravou o momento em que dois homens saem da residência da vítima carregando o que parece ser uma pessoa dentro de um saco ou lençol. Para a polícia, quem aparece nas imagens são Carlos e Fernando.
Em seguida, segundo os policiais, os irmãos colocam o corpo de Amanda no porta-malas do carro de Carlos. O veículo estava estacionado em frente à casa da vítima.
De acordo com a investigação, o ex afirmou que ele e Fernando foram até a Ponte Piracema e lançaram o cadáver no Rio Tietê, que faz limite entre os municípios de Barueri e Carapicuíba.