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Ansiedade em alta: por que cuidar da saúde mental não pode mais esperar

Apesar dessa alta prevalência, a busca por tratamento ainda costuma ser tardia


			
				Ansiedade em alta: por que cuidar da saúde mental não pode mais esperar
Calane Juliene de Melo e Silva é psicóloga. Arquivo pessoal

O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de casos de ansiedade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 19 milhões de brasileiros, cerca de 9,3% da população, convivem com algum transtorno de ansiedade.

Apesar dessa alta prevalência, infelizmente, a busca por tratamento ainda costuma ser tardia. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o tempo médio entre o início dos sintomas e a busca pelo tratamento profissional varia de sete a dez anos. Esse atraso na busca por tratamento impacta na qualidade de vida, gerando prejuízos tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. É importante entender os sinais e saber quando buscar ajuda para conseguirmos mudar essa realidade.

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Como reconhecer os sinais?

Quando a ansiedade se torna constante e desproporcional, pode indicar um transtorno. Alguns sinais comuns incluem:

• Ansiedade e preocupação excessiva e difícil de controlar em diversas áreas da vida (trabalho, saúde, finanças ou família).

• Inquietação ou sensação de estar “com os nervos à flor da pele”.

• Fatigabilidade (sensação constante de cansaço, mesmo sem esforço físico intenso).

• Dificuldade de concentração ou sensação de “branco na mente”.

• Irritabilidade frequente, mesmo diante de pequenos estímulos.

• Tensão muscular, rigidez, dores ou desconforto constante.

• Alterações no sono, como dificuldade para adormecer, sono leve ou sensação de que o sono não foi reparador.

Como lidar com os sintomas?

1. Observe e registre

Escrever sobre o que você sente, o que estava fazendo no momento da crise e quais pensamentos de preocupação surgiram pode ajudar a identificar os gatilhos e a encontrar soluções para os problemas.

2. Respiração controlada

A respiração é uma grande aliada para diminuir a ansiedade. Quando você controla o jeito de respirar, seu cérebro recebe um sinal de que está tudo bem, que não há perigo. Isso ajuda ele a sair do modo de alerta e a relaxar.

Uma técnica simples é inspirar por 4 segundos, segurar o ar por 4 e expirar lentamente por 6 a 8 segundos. Repetir por alguns minutos já ajuda a reduzir o estado de alerta provocado pela ansiedade.

3. Crie pausas durante o dia

Pequenas pausas ajudam seu corpo a desacelerar, sua mente a descansar, além de regular o sistema nervoso. Exemplos: ouvir uma música que te acalma, tomar um banho sem pressa, prestar atenção no som do ambiente ou na sensação do vento no rosto.

4. Conecte-se com pessoas

Interações sociais de qualidade ajudam a regular emoções. Conversar com alguém de confiança, dar risada, trocar afeto são formas simples, mas potentes, de estimular a liberação de ocitocina, um neuro-hormônio ligado ao bem-estar, que reduz os níveis de estresse.

Quando buscar ajuda especializada?

Se os sintomas persistirem ou você sentir que não consegue mais lidar sozinho, a recomendação é procurar apoio profissional. A psicoterapia ajuda você a compreender seus padrões de funcionamento e a desenvolver estratégias e habilidades para lidar com as dificuldades do dia a dia.

Em alguns casos, o acompanhamento psiquiátrico é indicado para complementar o tratamento psicoterapêutico, especialmente quando há crises intensas ou um histórico prolongado de sofrimento. Quanto mais cedo o cuidado começa, maiores são as chances de recuperação e de qualidade de vida.

Calane Juliene de Melo e Silva

Psicóloga clínica (CRP 09/014556), especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Atuo no atendimento de adultos, com foco em transtornos depressivos, ansiosos e do neurodesenvolvimento (TEA, TDAH e Altas Habilidades/Superdotação). Realizo atendimentos exclusivamente on-line, oferecendo acolhimento e estratégias baseadas em evidências científicas.

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*Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não representando, necessariamente, a opinião da Organização Arnon de Mello.

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