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A “PANDEMIA” DA DIABESIDADE

. A prevalência mundial da diabesidade está aumentando exponencialmente devido à pandemia global de obesidade nas últimas décadas

O termo “DIABESIDADE” foi descrito pela primeira vez na década de 70 para mostrar a forte interligação entre obesidade e diabetes. A prevalência mundial da diabesidade está aumentando exponencialmente devido à pandemia global de obesidade nas últimas décadas, onde o número de obesos já perfaz mais de 800 milhões de indivíduos.

A pior consequência metabólica da obesidade é o diabetes mellitus tipo 2 (DM2), que aumenta substancialmente a morbimortalidade relacionada às doenças cardiovasculares. Adicionalmente, surgiu um tsunami de mais de cinquenta problemas relacionados com a obesidade que ameaçam a saúde e o bem-estar humanos a nível global, tais como: dislipidemia, hipertensão, doença hepática gordurosa metabólica, apneia obstrutiva do sono, insuficiência cardíaca, câncer e osteoartrite entre outras, que aumentam ainda mais a morbidade, mortalidade e pioram a qualidade de vida, especialmente quando esses pacientes também apresentam DM2.

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Os mecanismos envolvidos no surgimento da OBESIDADE E DIABETES se assemelham e estão associados a:

GORDURA VISCERAL (circunferência da cintura ≥ 102 cm em homens e ≥88 cm em mulheres);

INFLAMAÇÃO CRÔNICA;

ESTRESSE OXIDATIVO, que é um desequilíbrio entre os compostos oxidantes (espécies reativas de oxigênio, também conhecidos como radicais livres) e os antioxidantes (enzimas, vitaminas , minerais e fitoquímicos) a favor de uma geração excessiva de radicais livres no corpo;

DIETA RICA EM GORDURA E CARBOIDRATOS REFINADOS, levando ao excesso de ácidos graxos circulantes o que também resulta em inflamação crônica, estresse oxidativo, aumento dos triglicerídeos e resistência a insulina;

A literatura mais recente descreve ainda a associação entre a DISFUNÇÃO MITOCONDRIAL E DIABETES. As mitocôndrias são organelas celulares conhecidas como “usinas metabólicas” ou “casas de força” das células, onde é gerado nosso ATP (energia);

Publicações recentes destacam também o impacto das bactérias intestinais na obesidade e na resistência à insulina. A DISBIOSE INTESTINAL acontece quando as bactérias que compõem o intestino ficam desequilibradas, podendo levar a várias alterações no corpo.

A mudança do estilo de vida seria o primeiro passo para o tratamento da DIABESIDADE, como as mudanças no padrão alimentar e atividade física, e quando necessário o tratamento medicamentoso e até cirúrgico são indicados.

Vários estudos demonstraram que a perda de peso pode induzir a remissão do DM2. Foi sugerido que a perda de peso de 15 kg pode induzir a remissão do DM2 em cerca de 70% dos indivíduos. Por outro lado, uma redução em torno de 5-10% do peso corporal total já poderia promover uma melhora significativa nos parâmetros bioquímicos como glicemia, triglicerídeos, entre outros. E quando associado ao exercício físico promoveria a redução da gordura abdominal (aquela mais aterogênica), redução da pressão arterial, hemoglobina glicada, e consequentemente redução do risco cardiometabolico.

Estudos demonstram que uma dieta com:

Menor conteúdo de carboidratos simples e refinados (pães, bolachas, massas, doces, açúcar, farinhas brancas, etc.);

com menor índice glicêmico (que é o poder que o alimento tem em aumentar a glicemia ou seja, quanto menor o índice glicêmico de um alimento, mais lento será o aumento da glicose no sangue depois de ingerido o alimento e vice versa). Consideramos um Baixo índice glicêmico: até 55; Moderado índice glicêmico: de 56 a 69 e Alto índice glicêmico: 70 ou mais;

dieta de estilo mediterrâneo (é um padrão alimentar saudável baseado no uso de azeite extravirgem, elevado consumo de alimentos de origem vegetal (vegetais, frutas, legumes e nozes), consumo moderado a elevado de peixes, cereais integrais e vinho tinto as refeições (com moderação) e consumo limitado de bebidas açucaradas, carnes vermelhas e processadas, manteiga, gorduras lácteas integrais e doces);

dieta com maior conteúdo em PROTEÍNAS (peixes, ovos, carne magras, leguminosas);

uso de alguns NUTRIENTES E COMPOSTOS BIOATIVOS tais como: selênio, zinco, magnésio, vitamina d, complexo B, ômega 3, coenzima q 10, cúrcuma, resveratrol, goma acacia, probiótico, entre outros.

Essas estratégias em conjunto, poderia levar a uma melhora significativa no controle de peso, glicemia, insulina, hemoglobina glicada, lipídeos séricos, inflamação, disfunção mitocondrial e auxiliar no controle e prevenção da DIABESIDADE.

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*Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não representando, necessariamente, a opinião da Organização Arnon de Mello.

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