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A Educação é a Higiene do Saber

Quando os gregos postularam, para a eficiência do esporte, a necessidade da existência de u’a “mente sã” a qual condicionaria um “corpo são”, e, mais tarde ficaria imortalizado o dístico que, até hoje, encima as proporções esportivas: “mens sana, in corpore sano”, parece que já sabiam que a educação é, também, uma maneira de se higienizar o espírito.

Com efeito, educando-se, o homem descobriu que higienizava o seu mundo interior e, para tanto, desde os mais antigos séculos antes de Cristo, na mesma Grécia que é bem o exemplo da cultura e dos cuidados educacionais da antiguidade, as escolas filosóficas iniciaram uma busca, em tudo valiosa, procurando mostrar a essência, as origens das coisas, para desta descoberta partirem para sistemas e conceitos definitivos acerca dos seres.

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O homem nasce em estado de perturbação cultural. Ignora as coisas. Vê o mundo pelo prisma do olhar, simplesmente. E não divisa, sequer, o conteúdo, as mensagens que em cada canto da vida a criação a todos fornece e oferece.

É pela educação que, aos poucos, os olhos da inteligência vão se abrindo, perscrutando (investigando ou averiguando de maneira minuciosa), induzindo ou deduzindo os fatos. E o homem se conhece como ser inteligente. Há também uma nova descoberta: ele enxerga que, aos poucos, vai curando as deficiências do saber, erradicando a ignorância em que vivia. E conclui que a educação tem essa missão nobilitante: ela higieniza o saber.

Quantas vezes o homem, sem educação, está a esbarrar e a prejudicar outros, prejudicando-se a si mesmo, em embates que bem poderia ser sanados sem outras interferências a não ser aos contornos da educação? Mas, o homem educado, passado pela lapidação dos Colégios, das Faculdades, mesmo da vida (pois, existem os autodidatas que para serem coerentes com o aprendizado se fazem por si próprios, sem outros esforços a não ser o contato com os livros), esse conhece como e através de que poderá contornar os empecilhos que lhe são interpostos na caminhada, através da reflexão, pois tem a mente, o saber e o espírito higienizados pela ação benéfica da educação.

Às vezes, somos obrigados a parar, temendo as estafas mentais ou mesmo os males advindos pelo cansaço da mente. E o que fazemos? Paramos um pouco. Buscamos os livros, velhos companheiros e mestres prudentes, de uma inteligência fulgurante e uma serventia muda, para consultarmos e mais aprendermos. Notamos então que deixamos a rotina dia-a-dia e diante de um romance, vamos saneando do peso dos trabalhos o cérebro então cansado. É a higiene do saber que se está operando através de um rito da educação por nós contraído: a leitura.

A educação musical, quanto de bom tem feito à humanidade, funcionando não somente como higiene, mas até mesmo como terapia. É um fato a musicoterapia, amplamente empregada em consultórios, ainda em clínicas, quer de reabilitação ou de repouso. E já vimos todos que certas músicas penetram bem dentro de nós, livrando-nos da angústia, do peso do trabalho, da luta pela vida. É a educação através da música atuando, decisivamente, como uma autêntica higiene do saber humano.

Aprendemos e apreendemos na vida, como estudantes eternos que devemos ser, que a educação é dom que não se perde, dote que não se gasta e dádiva que não tem limite.

Ficássemos a descrever particularmente, e estaríamos a destacar aqui e ali uma coisa de que temos consciência, sobretudo. Afirma a pedagogia e a vida prática nos mostra a cada instante que vivemos ser, de fato, a educação, a melhor higiene do saber.

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