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HOME > blogs > EDIVALDO JÚNIOR
Imagem ilustrativa da imagem PSD deve formar uma nova frente de deputado federal em AL para 2026

BLOG DO
Edivaldo Júnior

PSD deve formar uma nova frente de deputado federal em AL para 2026

A movimentação política em Alagoas ganhou um novo capítulo com a filiação do deputado federal Luciano Amaral ao PSD. A mudança, anunciada oficialmente pelo governador Paulo Dantas em evento com lideranças estaduais e nacionais, fortalece o partido no estado e pavimenta o caminho para a formação de uma nova frente na disputa por vagas na Câmara dos Deputados em 2026.

Além de trocar de partido, deixando o PV, Luciano Amaral assume a presidência estadual do PSD. O anúncio foi feito ao lado de nomes de peso: o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor; o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab; e o líder do partido na Câmara, deputado Antônio Brito. A composição da foto — simbólica e estratégica — sinaliza a força que o PSD pretende imprimir em Alagoas nos próximos anos.

O movimento, costurado nos bastidores com apoio do governador Paulo Dantas, não é isolado. Dantas, que recebeu convite de Kassab para se filiar ao PSD, optou por adiar a mudança. Seu compromisso político segue com o MDB até 2026, ano da eleição para o Senado, na qual trabalha pela reeleição de Renan Calheiros e, possivelmente, pela volta de Renan Filho ao governo estadual. Manter a coesão do grupo político até lá é prioridade.

Com Luciano Amaral à frente do PSD, o partido deve entrar com força na disputa por vagas de deputado federal. A expectativa é que consiga eleger ao menos um nome — o próprio Amaral — e tenha potencial para emplacar um segundo. Trata-se, portanto, de uma nova frente competitiva, que se soma às já consolidadas no estado.

O MDB, por exemplo, trabalha para ampliar sua bancada e tentar chegar a três cadeiras. O PP, liderado pelo presidente da Câmara Arthur Lira, conta atualmente com quatro deputados e deve lutar para manter o espaço, embora as projeções internas indiquem possibilidade de reduzir para dois ou três nomes.

Além dessas frentes, outras legendas devem protagonizar a disputa. O União Brasil, com Alfredo Gaspar; a federação PT-PCdoB-PV, com o deputado Paulão; o PL, que hoje tem o apoio do prefeito JHC, mas que pode mudar de rota; e os Republicanos, que devem entrar no jogo com força após a adesão de Davi Davino Filho, possível candidato ao Senado.

A entrada de Luciano Amaral no PSD altera o tabuleiro da política alagoana. O deputado, hoje aliado de confiança de Paulo Dantas e Marcelo Victor, entra na disputa pela reeleição com bases sólidas e prestígio político. A expectativa é que ele atraia mais um nome competitivo para a chapa, reforçando o desempenho do partido nas urnas.

No xadrez político de Alagoas, o movimento do PSD pode parecer mais uma peça no tabuleiro. Mas, se bem articulado, tem potencial para alterar o resultado final da disputa por vagas na Câmara. O jogo está apenas começando, mas os lances já revelam uma eleição que promete ser das mais acirradas da história recente do estado.

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